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Chile anuncia que reforço da CoronaVac aumenta proteção contra covid para 80%

Por| Editado por Luciana Zaramela | 01 de Novembro de 2021 às 18h00

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Ha4ipuri/envato
Ha4ipuri/envato

Um novo estudo realizado no Chile trouxe informações importantes sobre a CoronaVac, vacina contra covid-19 produzida no Brasil pelo Instituto Butantan. Segundo o Ministério da Saúde chileno, a aplicação de uma terceira dose do imunizante elevou significativamente a proteção.

O estudo chileno acompanhou 4.785.749 pessoas, todos com o esquema completo de duas doses da CoronaVac. Do grupo em questão, 2.017.878 receberam a dose de reforço a partir de 11 de agosto. Destes, 1.506.154 tomaram a dose de reforço da AstraZeneca, 371.592 receberam a dose de reforço da Pfizer-BioNTech e 140.132, da CoronaVac.

O estudo demonstrou que o uso da terceira dose de CoronaVac em quem já havia recebido as duas primeiras aplicações do imunizante aumentou a proteção contra a infecção de 56% para 80,2%. Já a eficácia contra hospitalizações subiu de 84% para 88%.

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A aplicação de uma dose do imunizante da Pfizer aumentou a proteção contra casos em geral de para 90%, e a da AstraZeneca, para 93%. Já contra hospitalizações, a Pfizer causou um aumento de 84% para 87% na proteção, enquanto a AstraZeneca elevou o patamar para 96,3%.

"As três vacinas que usamos como reforço em pessoas que foram vacinadas com a CoronaVac têm um efeito superpoderoso. Os resultados são robustos e sugerem que o efeito da dose de reforço, com qualquer vacina, é altamente eficaz na prevenção da covid-19 e hospitalizações", anuncia o infectologista Rafael Araos, do Ministério da Saúde do Chile.

Fonte: Ministério de Saúde do ChileInstituto Butantan