Centro da Universidade de Oxford deve chegar ao Brasil em 22; saiba detalhes
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 28 de Outubro de 2021 às 12h50
Na quarta-feira (28), o Ministério da Saúde e a Universidade de Oxford, do Reino Unido, firmaram acordo para a instalação de uma unidade da instituição no Brasil. A ideia é que o centro seja voltada para pesquisas em saúde, desenvolvimento de vacinas e formação de pesquisadores na área. Por enquanto, o projeto deve ser instalado no Rio de Janeiro, em 2022.
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De acordo com a Saúde, esta será a primeira unidade da Universidade de Oxford nas Américas. Com previsão de abertura em 2022, deverão ser ofertados cursos de mestrado, doutorado e atualização para profissionais no local. "O Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio de Janeiro, é um potencial candidato para sediar as atividades de pesquisa no Brasil", afirmou a pasta, em nota.
O termo de parceria foi assinado na sede da universidade, no Reino Unido. Além da Universidade de Oxford, fazem parte do projeto outras instituições, como a Universidade de Siena e o Institute for Global Health, do Internacional Vaccines Institute.
Parceria na vacina contra a covid-19
Vale lembrar que a Universidade de Oxford faz parte do consórcio com a farmacêutica AstraZeneca para a produção da vacina contra a covid-19. Ambas trabalham em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Esta união é que permitiu a produção e distribuição de imunizantes para milhões de brasileiros.
Até agora, foram distribuídas mais de 113 milhões de doses da vacina, segundo dados do Ministério da Saúde. "A parceria internacional para o desenvolvimento de vacinas foi essencial para o enfrentamento da pandemia no Brasil", explicou a Saúde. Inclusive, a Fiocruz vive um novo capítulo nessa história, já que poderá produzir doses 100% nacionais e estreita os laços com a universidade britânica.
"A transferência de tecnologia entre a AstraZeneca e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) é um passo importante para garantir a autossuficiência do país na produção de imunizantes contra a covid-19", destacou a pasta. Os primeiros lotes do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) — a matéria-prima para a produção dos imunizantes — produzidos no Brasil foram enviados para testes nos Estados Unidos e aguardam aprovação.
Fonte: Agência Brasil e Ministério da Saúde