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Burnout é visto com mais frequência em mães e pais que trabalham, segundo estudo

Por| Editado por Luciana Zaramela | 11 de Maio de 2022 às 16h01

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varyapigu/envato
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A síndrome de Burnout é vista com mais frequência em pais e mães que trabalham, segundo um estudo da Ohio State University (EUA) realizado durante o lockdown implantado por conta da pandemia, contexto em que a maioria trabalhava de casa. Depois de entrevistar 1.285 pessoas que têm filhos e trabalham, os cientistas notaram que 66% desse público vive uma exaustão.

No entanto, quando os dados da pesquisa foram separados por gênero, o relatório apontou que 68% das mães que trabalham estão esgotadas, em comparação com 42% dos pais. O estudo menciona o Burnout parental, caracterizado por exaustão emocional em relação ao cuidado com o filho.

Isso quer dizer que, na prática, todo pai ou mãe pode experimentar o Burnout, mas o estudo se concentra naqueles que trabalham, tendo em mente o maior risco de atingir esse esgotamento.

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Para os pais que enfrentam o esgotamento leve, os pesquisadores recomendam a adesão a mudanças imediatas, como pedir a um membro da família ou vizinho para ajudar a cuidar da criança para que se tire uma pequena pausa, ou encontrar outras pessoas para dividir o carro em meio à tarefa de levar os filhos à escola.

Apesar das dicas, os autores do estudo recomendam que os pais com Burnout mais grave devem procurar um profissional, para cuidar da saúde mental imediatamente, porque a síndrome pode acarretar outras condições, como ansiedade ou depressão.

O que é síndrome de Burnout?

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve a síndrome de Burnout como "resultado do estresse crônico no local de trabalho", e estudos já atribuíram à condição três fases diferentes:

  • Exaustão emocional
  • Irritabilidade e distanciamento
  • Redução da sensação de realização pessoal

De acordo com uma pesquisa de Yale, a síndrome de Burnout fortalece os circuitos primitivos da amígdala — uma estrutura cerebral voltada para a manifestação de reações emocionais e na aprendizagem de conteúdo emocionalmente relevante, então é como se o próprio cérebro estivesse configurando para se concentrar em interpretar as coisas de uma maneira negativa.

Especialistas indicam atividades práticas, como artes, esportes e culinária, e conversar com as pessoas com mais frequência, para diminuir os efeitos da síndrome de Burnout.

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Fonte: Ohio State UniversityThe New York Times, OMS