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OMS define síndrome de Burnout como doença do trabalho a partir de 2022

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Dezembro de 2021 às 13h40

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kitzstocker/envato
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai oficializar a síndrome de Burnout como “estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso”. A nova classificação desse transtorno (CID 11) entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2022.

Apesar da mudança, a síndrome de Burnout continua sendo considerada um problema na saúde mental e um quadro psiquiátrico. Além do Burnout, o CID 11 também engloba o estresse pós-traumático, distúrbio em games e resistência antimicrobiana.

A OMS se baseou em estatísticas para alterar a classificação da doença, e anunciou a novidade durante uma conferência, em meados de 2019. Ainda assim, o documento (que visa reconhecer doenças no mundo de acordo com as mesmas definições e códigos) entra em vigor apenas três anos depois. Na ocasião, a organização definiu a doença a partir de três aspectos:

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  • Sensação de esgotamento
  • Sentimentos negativos relacionados a seu trabalho
  • Eficácia profissional reduzida

O que muda na síndrome de Burnout?

A nova classificação estreita as relações entre a síndrome de Burnout e o ambiente de trabalho. Na prática, a empresa se torna diretamente responsável pela saúde mental dos funcionários. Os especialistas reconhecem que a mudança deve impactar os processos trabalhistas, por exemplo. Antes, o transtorno dizia respeito apenas ao trabalhador. Resumidamente, agora, a culpa passa a ser da empresa.

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Fonte: OMS