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Brasil não está pronto para combater variante Delta do coronavírus, diz Fiocruz

Por| Editado por Luciana Zaramela | 23 de Julho de 2021 às 13h50

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Freepik/tawatchai07
Freepik/tawatchai07

O coronavírus original já não está mais sozinho. Ao longo do tempo, o vírus passou por mutações que não só podem ser mais transmissíveis, como também resultar em formas mais graves da COVID-19. A evolução que mais vem trazendo ameaças é a Delta, variante que surgiu na Índia e que já chegou ao Brasil.

De acordo com Margareth Dalcomo, pneumologista e pesquisadora da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em sua coluna no jornal O Globo, o nosso país não está preparado para lidar com a variante Delta. A especialista conta que países que também já contam com a circulação da variante, como Estados Unidos e Inglaterra, começaram a apresentar números altos de infecções diárias novamente — e o mesmo pode acontecer aqui.

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Dalcomo diz que, para evitar um desastre ainda maior, o Brasil deve voltar a aplicar medidas de isolamento e distanciamento social de forma mais rígida, e não medir esforços em garantir a vacinação da maioria da população, principalmente em pessoas mais jovens, que estão aguardando a sua vez. A pneumologista diz que o Brasil está atrasado em relação a outros países, citando ainda o atraso nas negociações de compra do imunizante.

"Perdemos o timing da negociação de vacinas a despeito dos excelentes estudos de fase 3 que aqui se desenvolveram, com Pfizer e Janssen, além da CoronaVac e AstraZeneca, para assegurar as evidências de eficácia e subsidiar os processos regulatório", diz a especialista. O Brasil já registrou mais de 540 mil mortes pelo vírus, totalizando mais de 19 mil casos em todo o país.

Fonte: O GloboUOL