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Boletim oficial: Brasil registra 6 óbitos e 621 infectados pelo novo coronavírus

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Nesta quinta-feira (19), o Ministério da Saúde atualizou o número de casos do novo coronavírus (SARS-CoV-19) no Brasil. São atualmente 621 casos confirmados da COVID-19 e seis óbitos no país, conforme as autoridades de saúde pública informam em coletiva de imprensa, transmitida via live nas redes sociais.

Entre as regiões brasileiras, são contabilizadas oito confirmações no Norte, 90 no Nordeste, 391 no Sudeste, 61 no Centro-Oeste e 71 no Sul. A partir dessa divulgação, não serão mais informados os casos suspeitos do novo coronavírus.

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Plataforma IVIS

Para acompanhar o monitoramento de casos em tempo real, qualquer brasileiro com acesso à internet pode acessar a plataforma do governo com a contagem dos casos. Até o momento da redação desta notícia, o sistema está fora do ar para manutenção e possível reformulação.

A plataforma costuma fornecer os dados em tempo real, mas também costuma sair do ar em horário de pico, como durante as coletivas do governo. Isso acontece pelo alto volume de acessos aos servidores. Pela manhã de hoje (19), o site do Ministério da Saúde teve 23 milhões de acessos, sendo que durante a pré-chegada do novo coronavírus ao país, totalizava uma média de 1,5 milhão por mês.

Coletiva com ministros

Todos os dias, o Ministério da Educação realiza a transmissão da coletiva sobre as novas diretrizes que o Brasil vem tomando na luta contra a COVID-19. Hoje (19), a reunião acontece com uma cadeira de distância entre os participantes para reduzir o risco de contaminações, como estavam posicionados o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e os Secretários de Vigilância, Wanderson Oliveira, e Executivo, Erno Harzheim.

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Durante a coletiva, o secretário Wanderson Oliveira destaca: "A partir de hoje, todos os estados estão capacitados para realizar uma 40 mil exames por mês, em toda a rede, mas estamos ampliando, colocando mais máquinas e automatizando a rede nacional de laboratórios". Isso significa que o diagnóstico, principalmente, dos casos mais graves, será facilitado. Assim, a medida permitirá o acompanhamento real da epidemia da COVID-19 no país.

"Temos casos suspeitos que nem fizeram teste, nós só sabemos dos casos graves ou dos que falecem. Então, para cada um desses confirmados, devemos ter um número de não confirmados", lembra o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O potencial crescimento de casos do novo coronavírus "inviabiliza o sistema de saúde, e começa a faltar as coisas. Nesse momento, dependemos do comportamento coletivo", pontua.

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Além da prescrição médica de 14 dias para isolamento domiciliar para os pacientes com sintomas leves do novo coronavírus, o Secretário Erno Harzheim comenta como será feito o acompanhamento desses casos: "Haverá monitoramento a cada dois dias presencialmente pela equipe de enfermeiros, agentes comunitários ou por telefone dependendo da organização local".

Teleconsultas

Nos próximos dias, os serviços de telemedicina e teleconsulta no Brasil, por conta da crise causada pela COVID-19, serão regulamentados para todo o território nacional. Nesse sentido, a ideia é informar e monitorar a população, sem precisar que as pessoas se direcionem até um centro médico, potencialmente ampliando as transmissões.

Vale lembrar que somente pessoas com sintomas graves da COVID-19 (tosse, febre e dificuldade para respirar) ou presentes em um dos grupos de risco (idosos, pessoas com doenças crônicas ou em tratamento contra câncer) devem procurar ajuda médica no sistema de saúde, seja ele público ou privado. 

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Também, hoje, o governo brasileiro restringiu, por 15 dias, a entrada terrestre de estrangeiros vindos de oito países que fazem fronteira com o Brasil para conter o avanço no novo coronavírus. São eles: Argentina, Bolívia, Colômbia, Guiana Francesa, República Cooperativa da Guiana, Paraguai, Peru e Suriname. Além deles, a restrição já tinha sido anunciada para a Venezuela.

Fonte: Ministério da Saúde (1)