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Benefício bilíngue: falar duas línguas pode prevenir Alzheimer

Por| Editado por Luciana Zaramela | 28 de Abril de 2023 às 10h29

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twenty20photos/envato
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Falar duas línguas pode melhorar a memória na vida adulta e prevenir Alzheimer. A afirmação vem de um estudo publicado na revista científica Frontiers in Human Neuroscience. Os pesquisadores descobriram que pessoas bilíngues pontuaram mais em testes de aprendizado, memória, linguagem e autocontrole do que pacientes que falavam apenas um idioma.

Os neurocientistas levantam a hipótese de que, como as pessoas bilíngues alternam com fluidez entre dois idiomas, esse comportamento se aplica a outras habilidades, como multitarefa, gerenciamento de emoções e autocontrole, que ajudam a retardar o Alzheimer mais tarde.

O novo estudo testou 746 pessoas com idades entre 59 e 76 anos. Todos foram testados em uma variedade de tarefas de vocabulário, memória, atenção e cálculo, e foram solicitados a recordar objetos nomeados anteriormente e soletrar palavras de trás para frente.

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Os voluntários bilíngues tiveram pontuações mais altas em linguagem, memória, foco, atenção e habilidades de decisão.

No entanto, os pesquisadores reconhecem que os efeitos positivos sobre a cognição podem ser causados ​​por outro fator, como a idade em que as duas línguas foram codificadas na memória. Para futuros estudos, o grupo espera examinar os benefícios mais amplos do bilinguismo.

Falar duas línguas impacta o cérebro

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Anteriormente, pesquisadores descobriram que o idioma que uma pessoa fala pode afetar a recuperação de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). O artigo sugere que alguém bilíngue se recupera melhor do que alguém que fala apenas uma língua.

Em paralelo, outro estudo sugere que a língua nativa de uma pessoa pode influenciar diretamente a forma como o cérebro constrói conexões entre as regiões responsáveis por processar informações.

Em 2021, em um estudo que buscou desvendar como funciona o cérebro de uma pessoa bilíngue, pesquisadores descobriram que o órgão usa um mecanismo compartilhado não só para combinar palavras de um único idioma, como também para combinar palavras de dois idiomas diferentes.

Fonte: Frontiers in Human Neuroscience via The New York Times