Anvisa prorroga prazo de uso emergencial da CoronaVac e de remédios contra covid
Por Fidel Forato | Editado por Luciana Zaramela | 13 de Maio de 2022 às 14h55
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, na quinta-feira (12), que vai prorrogar a validade do uso emergencial de vacinas e remédios aprovados contra a covid-19. A decisão amplia o prazo para mais 12 meses e, neste intervalo, as farmacêuticas e os laboratórios devem solicitar o registro de uso definitivo das suas fórmulas.
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"As autorizações atuais permanecerão válidas por mais um ano. Dentro desse prazo, as empresas que ainda tenham produtos nessa situação deverão solicitar o registro sanitário definitivo", explica a Anvisa em comunicado.
A decisão permitirá que diferentes alternativas no controle da covid-19 continuem a ter validade no Brasil. Mais especificamente, a medida deve beneficiar:
- Vacina CoronaVac;
- Anticorpos monoclonais Sotrovimab;
- Anticorpos monoclonais Evusheld;
- Remédio Paxlovid.
Outras vacinas, como as da Pfizer, da Johnson & Jonhson (Janssen) e da AstraZeneca/Fiocruz já tiveram seus registros definitivos aprovados pela Anvisa. Dessa forma, a decisão não afetará seus respectivos usos.
Uso emergencial de vacinas e remédios
Como o governo brasileiro decretou com o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, a partir do dia 22 de maio, as vacinas e remédios que tinham aprovação de uso emergencial estariam com o uso proibido no país.
Para evitar que o uso destes produtos fosse suspenso no Brasil, o Ministério da Saúde solicitou que o prazo de validade das licenças excepcionais fosse estendido por mais um ano. Agora, a Anvisa oficializou a solicitação.
"Com a resolução aprovada hoje, a Anvisa pretende manter o padrão atual no fornecimento de vacinas e medicamentos contra a covid-19", explica. Vale lembrar que o uso emergencial só foi concedido, porque uma resposta rápida ao contágio da covid-19 e ao aumento no número de casos e mortes no país era necessário. Sem eles, as vacinas poderiam levar mais tempo para serem aplicadas na população.
Fonte: Anvisa