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Spot, o “cão robô” da Boston Dynamics, entra para o varejo custando R$ 389 mil

Por| 17 de Junho de 2020 às 17h30

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(Imagem: Divulgação/Boston Dynamics)
(Imagem: Divulgação/Boston Dynamics)
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Abrindo mais uma vez a temporada de piadas sobre como “foi assim que a Skynet começou” ou alguma “revolução das máquinas”/”dominação global dos robôs”, a Boston Dynamics enfim colocou o seu robô canino Spot à venda para o varejo corporativo. A partir de agora, empresas que desejarem adquirir o “pet” para ajudá-las em seus processos de fábrica poderão desembolsar o valor de US$ 74.500 (pouco mais de R$ 390 mil) na pré-venda de uma unidade.

O robô-cão Spot tornou-se conhecido no mundo todo pelas capacidades evoluídas de execução de tarefas não apenas variadas, mas comumente relegadas a seres de carne e osso, o que inclui pastorear ovelhas, caminhar e correr por terrenos desiguais e até mesmo lembrar as pessoas de praticarem o distanciamento social durante a pandemia da COVID-19 ou dançar o "twerk".

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“A combinação do software sofisticado do Spot com seu design mecânico de alto desempenho permite ao robô aprimorar o trabalho dificultoso ou perigoso dos humanos”, disse Marc Raibert, chairman e fundador da Boston Dynamics, via comunicado à imprensa. “Agora, você pode usar o Spot para ampliar a segurança humana em diversos ambientes e tarefas onde a automação tradicional não teve sucesso”.

Com sua capacidade atlética de correr quase 1,6 metro por segundo, câmeras e sensores espalhados por todo corpo lhe dando visão ambiente de 360º, carcaça à prova d’água e poeira e capacidade de operar em temperaturas de -20ºC a 45ºC, o Spot é uma ferramenta direcionada a empresas que contam com estrutura de fábrica, podendo mover peças e pacotes mais pesados sem a necessidade humana. Entretanto, a Boston Dynamics afirma que seu uso é bem variado.

Atualmente, a Boston Dynamics é uma das propriedades da japonesa Softbank, a mesma por trás do robô Pepper, supostamente o primeiro do mundo capaz de ler e compreender emoções humanas e expressões faciais.

Fonte: CNN