Twitter Blue com selo de verificado é lançado oficialmente
Por Igor Almenara • Editado por Douglas Ciriaco |
O novo Twitter Blue, com direito ao selo de verificado, está no ar. Repaginado com recursos extras anunciados pelo bilionário e dono da rede Elon Musk, o serviço de assinatura do Passarinho Azul pode ser adquirido por usuários de iPhone e iPad por US$ 8 (R$ 25,90 no Brasil, segundo consta na App Store), mas logo deve alcançar o público que usa Android e web — o serviço ainda não está disponível no Brasil.
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Ao assinar o serviço, a conta recebe o selo de verificado automaticamente. Não há formas de diferenciar assinantes de perfis relevantes (como governos, influenciadores e empresas), já que o selo "Oficial" — o "verificado do verificado" — foi desativado horas após o lançamento.
Aparentemente, o Twitter Blue por US$ 8 é uma promoção temporária. No momento da assinatura, a rede social informa que o preço é "uma oferta por tempo limitado" e não é possível fazer a contratação pela versão web, somente pelo iOS. Usuários do antigo Twitter Blue também informam que precisaram assinar o serviço de novo para ter os benefícios da nova assinatura.
Verificados e verificados
Apesar de não terem ícones ou selos diferentes, usuários verificados pelo Twitter Blue e contas verificadas por relevância são diferenciados numa aba de "detalhes" sobre a etiqueta.
Ao clicar sobre o ícone de autenticação de um perfil relevante, o Twitter informa: "esta conta é verificada, pois é uma pessoa notável no governo, nas notícias, no entretenimento ou em outra categoria designada". Enquanto isso, as demais contas são descritas com "esta conta é verificada, pois é assinante do Twitter Blue".
Fakes estão a solta
A "democratização" do selo de verificação, porém, já traz consequências para o Twitter. Usuários mal-intencionados (ou que apenas testam os novos limites da rede) já começaram a abusar do selo para se passar por perfis importantes.
Não é necessário confirmar a identidade para o Twitter de nenhuma forma para ter o verificado, tampouco para mudar o nome de perfil ou a foto do ícone, portanto é bem fácil para se passar por qualquer outra pessoa na rede. É provável que esse problema se agrave com o passar dos dias, quando fakes começarem a se passar por políticos, influenciadores ou governos.