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TikTok expande programa de monetização, mas impõe regras mais rígidas

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 04 de Maio de 2023 às 17h44

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Canaltech/Felipe Freitas
Canaltech/Felipe Freitas
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O TikTok abriu a segunda fase do seu programa de monetização para remunerar criadores pelos vídeos produzidos. A iniciativa foi lançada em fevereiro, mas era exclusiva para convidados dos Estados Unidos, França e Brasil. Agora, todos que se enquadradrem nos requisitos poderão receber uma parte do dinheiro reservado para essa finalidade.

O chamado Creativity Program é custeado por um fundo da ByteDance que repassa parte do lucro aos produtores de conteúdo enquadrados nas regras. O fundo original do criador de 2020 prometeu pagar US$ 200 milhões em três anos para os criadores, prazo que está próximo do fim.

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Estes são os requisitos para participar do programa de criadores de conteúdo do TikTok em 2023:

  • ter ao menos 10 mil seguidores;
  • acumular 100 mil visualizações autênticas nos últimos 30 dias;
  • produzir vídeos com mais de um minuto de duração;
  • ter conteúdo original.

Segundo o TikTok, o fundo original de criadores ainda se manterá ativo, mas não está claro o que o futuro reserva. Quem estava enquadrado no projeto antigo poderá migrar para o Programa de Criatividade, sem possibilidade de retorno para o sistema anterior.

Programa de monetização revitalizado do TikTok

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O programa de monetização da rede social chinesa começou com muito fôlego e atraiu bastante gente interessada em lucrar com os vídeos curtos no lançamento. Com o passar do tempo, o volume de dinheiro foi reduzido e se tornou muito difícil obter uma renda estável — mesmo vídeos com milhões de visualizações estavam ganhando apenas poucos dólares.

No lançamento de fevereiro, a plataforma prometeu reformular o sistema de pagamento para gerar maior potencial de receita para os participantes. Dessa vez, contudo, não foi estabelecido um orçamento.

Muitos criadores apostaram em conteúdos com maior duração, parcerias diretas com marcas e na realização de lives em bairros mais chiques. Outra alternativa é a publicação de vídeos exclusivos para assinantes, o que pode gerar renda extra e aproximar fãs dos influenciadores.

A falta de remuneração no TikTok, contudo, ainda é um fator que obriga muita gente a focar suas atenções no Instagram e Facebook, ainda relevantes em termos de público e alcance. Resta saber se o novo programa conseguirá melhorar esse saldo para que os criadores possam fazer dos vídeos curtos a sua principal fonte de renda.