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Só 4% dos que visitam a página do Twitter Blue viram assinantes, revela estudo

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 06 de Abril de 2023 às 13h40

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Felipe Freitas/Canaltech
Felipe Freitas/Canaltech
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Apesar da série de iniciativas tomadas por Elon Musk para "forçar" a assinatura do Twitter Blue, a rede não parece conseguiu muitos assinantes a partir da versão web. Apenas 4% dos usuários que acessaram a página dedicada da oferta prosseguiram para o pagamento, segundo estimativas baseadas no tráfego da internet obtidas pela Similarweb. O estudo foi divulgado pelo site Bloomberg.

As informações de tráfego mostram que apenas 116 mil pessoas assinaram o serviço pelo navegador, isso num universo de 2,6 milhões de acessos à página. O número, embora esteja na casa dos milhares, é bem pequeno frente aos mais de 350 milhões de usuários da rede social, conforme dados do site Statista.

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Essa pequena fração de assinantes mostra que, apesar do esforço de Elon Musk de vender o plano de assinatura da plataforma, ela não atrai uma quantidade expressiva de usuários — ao menos, por enquanto.

Por que o Twitter Blue não decolou?

É difícil pontuar os motivos que fazem o Twitter Blue não engajar na base de usuários da plataforma, mas uma das possibilidades pode ser a falta de recursos atrativos que justifiquem o preço: selo de verificado, o maior limite de palavras e a capacidade de postar vídeos com maior qualidade podem não ser tão úteis para a rotina dos usuários.

Além disso, há o estigma do novo selo azul: usuários com Twitter Blue podem ser mal-vistos na rede social. É recorrente encontrar publicações de pessoas caçoando de assinantes ou não querendo se misturar com eles, caso tenham a verificação tradicional. Indício disso é que o Twitter estaria trabalhando numa forma de ocultar o blue check em contas pagantes.

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Preço proibitivo no Brasil

Outro motivo da falta de adesão em locais como o Brasil também pode ser o preço. Aqui, o serviço custa até R$ 60 por mês, dependendo do dispositivo utilizado para contratar o Twitter Blue. Para comparação, esse valor permite pagar planos básicos de HBO Max, Amazon Prime Video e Netflix.

Fonte: Bloomberg