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Brasileiro integra Comitê de Supervisão de liberdade no Facebook

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Divulgação/Facebook
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O Facebook anunciou nesta quinta-feira (7) os nomes para o seu chamado Comitê de Supervisão (ou Oversight Board, como é tratado oficialmente pela empresa). Entre os nomes está o do brasileiro Ronaldo Lemos, advogado e diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro.

O projeto foi anunciado em 2018 e só foi colocado em prática em 2020 e é uma ferramenta de autorregulação em assuntos de liberdade de comunicação. “O Comitê de Supervisão foi criado para ajudar o Facebook a responder a algumas das perguntas mais difíceis sobre o tema da liberdade de expressão online: o que remover, o que permitir e por quê”, explica a empresa em comunicado.

O órgão conta, agora, com 40 membros, após o anúncio de outros 16 nesta quarta. Com isso, ele passa a reunir representantes de 27 países, falantes de 29 línguas diferentes.

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O time deve ajudar o Facebook a tomar decisões sobre o que é permitido ou não em temos de liberdade de fala dentro da plataforma. Esse é um problema enfrentado não só pela rede social de Mark Zuckerberg, mas também por outras gigantes do meio.

“Esperamos que eles tomem decisões com as quais nós, no Facebook, possamos nem sempre concordar – mas este é o ponto: eles são totalmente autônomos em seu exercício de julgamento independente. Também acreditamos que os membros possam sofrer críticas, mas o sucesso a longo prazo depende de termos participantes capazes de trazer diferentes perspectivas e conhecimentos para a mesa”, aponta o vice-presidente global de comunicação e relacionamentos da empresa, Nick Clegg.

Ainda de acordo com o executivo, do lado do Faceobook, a empresa se compromete a aplicar as ações decididas pelo Comitê, desde que isso não viole leis locais.

Polêmicas 

Os anúncios acontecem logo após crítica do Wall Street Journal. Segundo a publicação, Mark Zuckerberg estaria pressionando diretores da companhia contrários às suas decisões para que eles peçam demissão.

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Embora estejamos falando de grupos diferentes, o Comitê pode colaborar para segurar impulsos do executivo em casos relativos à liberdade de comunicação na rede social. O WSJ disse que apenas quatro dos nove diretores presentes em 2019 continuam no cargo atualmente.

Fonte: Facebook (1) (2)