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X-Men finalmente admitem que Nível Ômega ainda continua sem sentido

Por| 27 de Maio de 2024 às 19h00

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Marvel Comics
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Largue a pergunta “O que define um mutante de Nível Ômega?” no meio de um grupo de fãs dos X-Men e você vai perceber que há tantas vozes e teorias dissonantes sobre esse assunto que, aparentemente, não tem fim e nem mesmo faz tanto sentido. Quem admitiu isso foi o próprio editor sênior da linha dos Filhos do Átomo, em uma recente rodada de perguntas e respostas com os fãs.

Em sua concepção mais simples, Nível Ômega descreve os mutantes mais poderosos do mundo – aqueles que comandam as forças fundamentais da natureza ou podem distorcer a própria realidade. No entanto, o uso inconsistente do termo deixou sua definição cheia de confusões, principalmente quando alguns personagens manifestaram uma segunda ou terceira mutação corporal durante a Era Krakoana.

Aí é que a definição desse termo degringolou completamente. Em entrevista à AIPT, o editor sênior da linha X-Men da Marvel, Jordan D. White, comentou uma dúvida comum dos fãs: é possível que Jean Grey e Quentin Quire sejam ambos considerados em sejam considerados telepatas de Nível Ômega? Vale destacar que uma “regra” antiga dizia que apenas um membro com essa classificação pode existir dentro de um determinado conjunto de poderes. 

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Daí a coisa parecia que tinha melhorado, mas piorou. White discordou dessa teoria e afirmou que, embora a definição atual de Nível Ômega signifique que os poderes de um mutante devem atingir os limites máximos teóricos dessa habilidade, várias pessoas podem conseguir isso ao mesmo tempo. 

“Não acredito que haja algo na definição que diga que só pode haver um. Significa apenas que Quentin e Jean têm o mesmo limite superior, que é o limite superior mais elevado que poderia existir”, completou White, confundindo de vez a cabeça da galera.

E agora?

Antes de 2019, Nível Ômega já era algo nebuloso e era usado para classificar o inclassificável: os mutantes mais poderosos do cânone e outros cujas habilidades não têm limite, a exemplo de curandeiros como o Elixir Joshua Foley, que podem curar tudo, até a morte; ou que foram desenvolvidos em seu nível ideal.

Essas mudanças nas definições foram confusas para os fãs, com os principais heróis ganhando ou perdendo o status Omega com base no conceito de cada equipe criativa. Por exemplo, um poder mutante é inerente ao Nível Ômega ou é possível atingi-lo por meio de treinamento?

Veja bem, a coisa já era meio brisada antes, e, em House of X #1, de 2019, ganhou mais uma nova definição. De acordo com Krakoa, a nação mutante onde todos os heróis e vilões eram considerados cidadãos, um Filho do Átomo de Nível Ômega é "um mutante cujo poder dominante é considerado como registrando — ou alcançando — um limite superior indefinível da classificação específica desse poder". 

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Ou seja, ninguém sabe mais nada com certeza sobre isso e deve continuar não sabendo também nos próximos anos.