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Os 11 melhores vampiros nas histórias em quadrinhos de super-heróis

Por| 27 de Março de 2022 às 11h00

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Dynamite
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Histórias de zumbis, de guerra e de vampiros parecem nunca se esgotar, principalmente nos quadrinhos e nos cinemas. A cada década, há uma renovação nesses gêneros, que nos últimos anos ganharam a presença de mais um filão que promete se tornar recorrente por muito tempo: os super-heróis. E como seria a junção dos superseres vestidos com roupas justas coloridas com os chupadores de sangue?

Veja bem, estamos próximos da estreia nos cinemas de justamente uma dessas criaturas, que não é exatamente um vampiro, nem também um super-herói. Mesmo estando mais próximo de um anti-herói com doença sanguínea que o obriga a sugar as hemácias de outros seres, Morbius também se encaixa na categoria que vamos listar abaixo.

Aproveitamos a chegada de Morbius e o retorno de Blade em breve aos cinemas com a seleção criada pelo Newsarama para comentar os 11 melhores super-heróis vampiros dos quadrinhos.

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11. Nightrider

Também conhecido por Dagon, em homenagem a uma história do escritor de horror cósmico H.P. Lovecraft, este é daqueles personagens secundários e cafona da DC Comics que entram na categoria “tão ruim que é bom”.

Após experimentos do Lorde Caos, o jovem Dagon foi condenado a se alimentar de sangue e, olha só, em contrapartida, ganhou poderes típicos de um vampiro, em uma história dos Novos Titãs. Ele acabou sendo incorporado à equipe de heróis no começo dos anos 1990, quando o grupo teve uma fase interessante, mas depois sumiu após o evento Zero Hora.

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10. Jubileu vampira

Os X-Men possuem uma aparentemente improvável conexão com o Drácula, o Senhor dos Vampiros, desde os anos 1980. A razão disso é que, a grosso modo, os chupadores de sangue também teriam anomalias corporais em sua estrutura genética — algo que os mutantes sabem bem o que é.

Na verdade, foi uma desculpa para os roteiristas juntarem as populares criaturas da noite com os Filhos do Átomo, em tramas que combinam terror com ficção científica. O mix deu certo, e até hoje é explorado nos quadrinhos.

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Bem, uma das vítimas do vilão Xarus, filho de Drácula, foi Jubileu, que, em 2010 chegou a mostrar uma interessante mescla de seus poderes com os de um vampiro., A personagem ganhou um ar mais “travesso”, que fez sucesso entre os fãs. Mais tarde a jovem mutante foi salva graças aos poderes da Fênix.

9. Crimson

Este é um personagem que não é muito conhecido no Brasil, mas que fez bastante sucesso nos Estados Unidos, principalmente por conta da arte assinada por Humberto Ramos. Alex Elder é um vampiro adolescente especial, destinado a se tornar o último de sua espécie na Terra.

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A série brinca com várias entidades bíblicas e criaturas sobrenaturais, e ganhou destaque pelo estilo de narrativa no estilo “Homem-Aranha”, com um herói que se sente um outsider o tempo todo. Ramos, que passou um bom tempo nos títulos do Escalador de Paredes, sabe lidar bem com esse modelo de trama, então, isso ajudou a catapultar sua criação.

8. Vampire Hunter D

O “Blade japonês” não é assim exatamente um super-herói como conhecemos na concepção ocidental. Suas histórias têm uma forte ambientação gótica e uma narrativa completamente diferente da que estamos acostumados nas revistas da Marvel e da DC, graças aos traços únicos do sensacional artista Yoshitaka Amano.

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Assim como Blade, D é meio humano e meio vampiro, um Dhampir. Em meio a questionamentos filosóficos, D jurou destruir as criaturas da noite, usando o conhecimento sobre seus próprios poderes e fraquezas para usar contra elas.

7. Tempestade de Sangue

Aqui está mais um resultado do crossover entre o Drácula e os X-Men nos anos 1980. Na verdade, esse aqui vem bem antes do que aconteceu com Jubileu. É verdade que a trama em que Tempestade se transformou em uma vampira foi bem fraquinha, mas as consequências disso foram interessantes para o Multiverso Marvel.

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Tempestade de Sangue voltou ao seu estado natural ao final da história, mas, posteriormente, essa versão de Ororo Munroe apareceu em outra realidade, em uma linha temporal em que Destrutor, o irmão de Ciclope, era líder dos X-Men. E, posteriormente, ela também fez parte de um grupo de X-Men interdimensionais.

6. Confessor

Astro City, criado por Kurt Busiek e Alex Ross, é uma homenagem à Era de Ouro dos Quadrinhos, período de nascimento dos grandes ícones que conhecemos atualmente. Os autores projetam os elementos básicos de heróis como Superman e Batman e das tramas de mistério e fantasia dos anos 1930 e 1940 para os tempos atuais.

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Um dos personagens de destaque é Confessor, um vingador da noite análogo ao Batman, mas com superpoderes misteriosos. Após certo tempo, é revelado que, na verdade, o herói era um vampiro com mais de cem anos, atuando como um vigilante vestido de padre no combate ao crime — uma forma de ele mesmo tentar se redimir por seus pecados passados.

5. Batman vampiro

Houve um período na DC que o selo Elseworlds, que imagina os principais personagens da editora em versões alternativas, fazia mais sucesso do que as tramas da continuidade principal — o problema de conseguir compreender uma cronologia confusa vem de longa data, e a própria companhia sabe disso. Portanto, oferecer histórias fechadas com liberdade autoral agrada tanto leitores quanto os artistas.

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O resultado são histórias malucas e muito interessantes, como Chuva Rubra, em que Batman se torna um vampiro após enfrentar Drácula. Quando Bruce Wayne começa a se tornar uma ameaça, ele é empalado e colocado em sono profundo por Alfred.

Mas, tempos depois, quando uma onde de crimes toma conta de Gotham City, Alfred desperta o Batman vampiro, que destrói seus inimigos e depois caminha para o sol para morrer. Essa versão do Homem-Morcego, com traços espetaculares de Kelley Jones, fez tanto sucesso que retornou posteriormente nos eventos Contagem Regressiva e Convergência.

4. Drácula da Marvel e da DC

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Bem, para a maioria das pessoas, Drácula é o vampiro mais conhecido da cultura pop, especialmente por conta das adaptações feitas a partir de sua concepção original no romance de Bram Stoker.

Sua versão da Marvel, que apareceu na retomada dos quadrinhos de terror nos anos 1970, também se tornou bastante popular e recorrente, especialmente na continuidade dos super-heróis. O Drácula da Marvel se tornou um supervilão dos X-Men e até dos Vingadores.

Na DC, como dito anteriormente, ele foi o responsável por transformar o Batman em um vampiro; e também protagonizou outras tramas contra os heróis da editora.

Seja na Marvel ou na DC, as adaptações da criação de Bram Stoker continuam sendo um terreno fértil, sempre disponível para quando os escritores precisarem de um personagem interessante para explorar a mitologia das criaturas da noite.

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3. Morbius

Este é um personagem que ganhou popularidade não somente por seus poderes e aparência, mas também pelo que aconteceu nos bastidores. Na época de sua criação, no começo dos anos 1970, o infame Comics Code Authority restringia alguns temas aos quadrinhos publicados nos Estados Unidos, entre os quais estavam criaturas como vampiros e lobisomens.

A saída que muitos artistas encontraram para contornar as regras do Comics Code Authority foi descaracterizar o que o código determinava como proibido. Assim, Michael Morbius foi concebido como um “vampiro vivo”: um cientista com uma rara doença sanguínea, que, em busca de uma cura experimental, torna-se uma criatura com superpoderes e visual macabro, sedento por hemácias.

Foi o suficiente para que o personagem conseguisse ser aceito pelo Comics Code Authority, como um vilão do Homem-Aranha. Com o tempo, Morbius se tornou mais complexo e até ganhou o status de anti-herói, que é a versão mais próxima do filme da Sony com Jared Leto.

2. Vampirella

Criada no final dos anos 1960 pelo lendário escritor de terror e ficção científica Forrest J. Ackerman, Vampirella vem de um planeta chamado de Drakulon, cujo os habitantes se espalharam pela galaxia quando o suprimento de sangue de sua terra natal secou. Mais tarde, essa origem ganhou reboots, para dar mais estofo à personagem e superar as tramas que só exploram seu visual sexualizado.

Vampirella foi criada em um período de alta na sexualização gráfica do corpo feminino, e, embora ela tenha muitos fãs justamente por conta de sua abordagem libidinosa e de seu minúsculo e sugestivo traje, esse conceito “envelheceu mal”.

Nos últimos anos, os autores têm adaptado seu conceito e até mesmo seu uniforme, para evitar que ela seja tão sexualizada. Contudo, a versão que faz sucesso é a mais próxima de sua criação, então, os autores têm tentado equilibrar seu lado sensual de uma forma que empodere as mulheres.

1. Blade

É difícil alguém falar de vampiros nos quadrinhos sem citar Blade. Ele é o mais icônico personagem desse setor sobrenatural, e ganhou muita popularidade com os filmes de Wesley Snipes. Além disso, o próprio conceito de ser uma criatura meio humano e meio vampiro, que tem ódio dos chupadores de sangue por conta do assassinato de sua mãe, é muito atraente.

Outra coisa que o torna interessante é o fato de ele ser um “daywalker”, um vampiro que tem os mesmos poderes das criaturas da noite, mas nenhuma de suas fraquezas, como a necessidade de beber sangue ou a sensibilidade à luz solar. Além claro, de sua espada, que é capaz de desintegrar seus oponentes.

Blade tem recebido muito protagonismo ultimamente nos quadrinhos, o que indica que a Marvel Studios deve estar apostando alto no reboot da franquia nos cinemas, que terá em breve o personagem interpretado por Mahershala Ali.