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Redmi Note 8 Pro ainda vale a pena em 2022?

Por| Editado por Léo Müller | 01 de Abril de 2022 às 15h35

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Eric Mockaitis/Canaltech
Eric Mockaitis/Canaltech

Em 2019, a Xiaomi lançou sua popular linha de celulares intermediários e apresentou ao mercado o Redmi Note 8 Pro. Com especificações interessantes e um chipset questionável na época — o MediaTek Helio G90T — o celular se destacou na ocasião com um bom processamento gráfico e desempenho dentro de sua categoria.

Mas será que agora, quase três anos após seu lançamento, ainda vale a pena comprar um Redmi Note 8 Pro? Ainda há bastante lojas vendendo o aparelho, ao mesmo tempo em que a linha Redmi Note 11 também começa a chegar às lojas por aqui, então é preciso pensar bem na hora de escolher entre um ou outro.

Pensando nisso, fiz uma análise das características do aparelho para ver se ainda faz sentido comprar um. Confira:

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Design

O Redmi Note 11 Pro tem um design bem elegante, com um conjunto quádruplo de câmeras traseiras. No módulo principal, posicionado de forma centralizada na parte superior do aparelho, três câmeras são alinhadas verticalmente, com o sensor de impressões digitais logo abaixo. A quarta lente fica ao lado, junto ao flash.

A traseira de vidro mostra que, mesmo há três anos, a Xiaomi já se preocupava em entregar um acabamento premium em aparelhos de nível intermediário — e isso deixa até mesmo modelos mais recentes da Motorola ou Samsung para trás, já que essas costumam adotar uma finalização em plástico em modelos mais acessíveis.

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Isso torna o aparelho um pouco mais pesado — são 199 gramas. De qualquer forma, ele não chega a ser considerado, de fato, pesado. Sua pegada é confortável e mesmo quem tem mãos menores não deve se sentir tão incomodado ao usar.

O fato de o sensor de impressões digitais ser localizado na traseira pode atrapalhar um pouco, principalmente se considerarmos que a maioria dos smartphones atuais tem a biometria na tela ou na lateral, acoplada à tecla power.

Configurações, desempenho e tela

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Na época em que foi lançado, o Redmi Note 8 Pro surpreendeu bastante por entregar um excelente desempenho dentro de sua categoria. Isso porque ele chegou ao mercado equipado com o chip MediaTek Helio G90T.

Na prática, porém, ele mostrou uma boa performance entre seus concorrentes, o que o fez um excelente custo benefício. Mesmo agora, o aparelho ainda pode entregar um funcionamento aceitável, principalmente se o usuário optar por escolher o modelo com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento.

É claro que algumas tarefas que exijam um pouco mais do processador podem causar um pouco de lentidão ou engasgo, mas, em um uso geral, ele ainda serve bem para navegação em redes sociais ou até mesmo em jogos com qualidade gráfica reduzida.

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A tela, entretanto, é de 6,53 polegadas com tecnologia IPS LCD e resolução de 1080 x 2340 pixels. Muitos intermediários ainda usam esse tipo de display, mas seus sucessores diretos dentro da linha Redmi Note já começaram a adotar um painel AMOLED, mesmo nos modelos de entrada, como o Redmi Note 11 “comum”.

Na prática, ele entregará boas imagens e uma resolução dentro dos padrões atuais. Ele só “perde” com as cores, que são menos vivas e intensas do que os modelos com tela AMOLED ou OLED. Além disso, sua taxa de atualização é padrão, de 60 Hz, enquanto seus sucessores e concorrentes de novas gerações adotam telas de 90 ou 120 Hz.

Câmeras

De 2019 para cá, apesar do pouco tempo passado, muita coisa evoluiu com as câmeras dos smartphones e as fabricantes passaram a adotar mais as lentes com resolução de 108 MP.

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Enquanto algumas marcas reservam isso para modelos mais avançados, a Xiaomi decidiu implementá-las também nos modelos mais completos da linha Redmi Note 10 e 11.

Mas o que isso tem a ver com o Redmi Note 8 Pro? Bom, se seus sucessores diretos já têm uma câmera com resolução maior, seu sensor principal de 64 MP pode ficar um pouco para trás. Mas vamos falar especificamente do conjunto do Redmi Note 8 Pro.

Apesar de sua câmera principal ter resolução de 64 MP, seu conjunto geral ainda atende bem nos padrões atuais de celulares de médio alcance. A lente maior é auxiliada por uma ultrawide de 8 MP, uma macro de 2 MP e uma de profundidade, também com 2 MP. Na frente, ele tem um sensor de 20 MP para selfies.

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Esses componentes são responsáveis por entregar imagens ainda muito boas, mesmo entre concorrentes mais atuais. Claro que alguns cenários específicos, como ambientes pouco iluminados, não terão um resultado tão agradável, mas no geral ele ainda pode render boas fotografias para um celular intermediário.

Bateria

A bateria do Redmi Note 8 Pro não chega a ter uma capacidade baixa. Na verdade, seus 4.500 mAh eram basicamente a média no período em que foi lançado e o suficiente para aguentar o tranco de um dia de uso.

Atualmente, porém, as fabricantes de celulares Android aumentaram um pouco essa média e a maioria dos dispositivos atuais chegam com uma capacidade de 5.000 mAh. Ainda assim, muitas empresas ainda lançam smartphones com menos disso. Os flagships mais básicos da Samsung são alguns exemplos.

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Mas, falando especificamente do Redmi Note 8 Pro, sua bateria ainda é muito boa para um uso moderado. Alternando redes sociais e aplicativos comuns ele pode chegar a um dia com uma carga, mas se adicionar alguns jogos mais pesados à equação pode ser necessária uma carga adicional antes do fim do dia.

O carregamento não é dos mais velozes, principalmente se compararmos com os modelos atuais. Mas seus 18W permitem encher o tanque de carga em cerca de duas horas — o que já é bom para sua categoria.

Ainda vale a pena comprar um Redmi Note 8 Pro?

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A faixa de preço do Redmi Note 8 Pro, atualmente, varia em torno de R$ 1.700 e R$ 1.900 — um valor um tanto alto para um modelo intermediário com quase três anos de idade. Apenas para comparar, seu primeiro sucessor direto, o Redmi Note 9 Pro, tem um valor médio bem parecido — ou até mais barato —, de R$ 1.500 a R$ 1.800.

Se optar por um modelo ainda mais recente dentro da mesma linha — ou seja, o Redmi Note 10 Pro — é possível encontrar ofertas que giram entre R$ 1.400 e R$ 2.000 e você já leva um modelo mais atual com desempenho superior e suporte de atualizações por mais tempo.

É importante destacar, também, que a geração mais recente já foi anunciada e, apesar de ainda estar um pouco caro — com preços que ultrapassam a casa dos R$ 2.500 — o Redmi Note 11 Pro 4G também já pode ser encontrado nas lojas e é possível que, ao longo dos próximos meses, seu valor sofra alguns reajustes e fique mais “em conta”.

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Dito isso, destaco que o Redmi Note 8 Pro ainda aguenta bastante o tranco do dia-a-dia. Algumas tarefas podem ser um pouco pesadas, mas um uso moderado ele deve tirar de letra.

O valor, no entanto, não compensa — principalmente pelo fato de seus sucessores estarem mais baratos no varejo. Vale mais a pena investir em um modelo mais atual que irá oferecer os mesmos — ou até mais — benefícios.