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Vai trocar o seu Moto G7? Saiba quais são as melhores alternativas

Por| Editado por Léo Müller | 19 de Novembro de 2021 às 17h45

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Canaltech
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A sétima geração da linha Moto G foi lançada em fevereiro de 2019, e completa três anos no início de 2022. Para muita gente, esses modelos ainda atendem muito bem as necessidades do dia a dia, mas já há pessoas que começam a sentir a hora de fazer um upgrade chegando. E aí, qual seria o melhor celular para substituir o seu Moto G7 agora?

Desde que os aparelhos da Motorola chegaram às lojas brasileiras, a própria empresa lançou nada menos que quatro novas gerações. Os Moto G8 se espalharam entre outubro de 2019 e março de 2020, enquanto os Moto G9 começaram a chegar na segunda metade do mesmo ano. Em 2021, foi a vez da décima geração, dividida em sete modelos no Brasil, de Moto G10 até Moto G100 — apesar de nem todas as dezenas serem representadas.

Bastante coisa mudou na indústria desde que os Moto G7 foram lançados, e já existem modelos bem interessantes para você pensar em se atualizar hoje. O Canaltech faz o serviço pesado de pesquisar modelos para trocar seu celular e lista, abaixo, os Moto G mais indicados para trocar o seu modelo de sétima geração, seja ele o Moto G7 Play, Moto G7 Power, G7 ou G7 Plus.

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Moto G7 Play: baratinho e compacto

Encontrar um celular compacto como o Moto G7 Play atualmente é um desafio e tanto. Infelizmente, a linha Moto G não tem mais nenhum modelo com menos de 6,5 polegadas, que mesmo com o aproveitamento melhor da parte frontal, ainda precisa de um corpo maior que os 147,3 x 71,5 mm de altura e largura do modelo de sétima geração.

Mas dá para pensar nos modelos que não pesam tanto no bolso. O G7 Play tem o mesmo chip dos outros modelos da linha (tirando o G7 Plus, que é um pouco mais potente), mas traz menos memória RAM, com 2 GB. Isso impacta um pouco no desempenho do dia a dia, mas quem só precisa do básico nem sente a diferença.

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Sendo assim, o Moto G10 ou mesmo o G20 estão de bom tamanho como sucessores do compacto Moto G7 Play. Você também pode dar um salto um pouco maior e partir para o Moto G30, que deve aguentar mais tempo sem dar problemas de processamento. Todos eles podem ser encontrados na faixa entre R$ 900 até R$ 1.100, considerando o menor preço de cada um atualmente, e pode valer a pena desembolsar um pouco mais no mais completinho.

Os três modelos têm tela IPS LCD de 6,5 polegadas com resolução HD, sendo que G20 e G30 ainda oferecem taxa de atualização aumentada em 90 Hz, enquanto o G10 fica limitado a 60 Hz. Bateria é de 5.000 mAh e a RAM é de 4 GB nos três, e aí há diferenças em capacidade de armazenamento e conjuntos de câmeras.

O Moto G10 tem 64 GB, e traz o processador menos potente do trio, o Snapdragon 460. Sem conjunto de câmera traseiro é igual ao do Moto G20, com uma principal de 48 MP, ultra-wide de 8 MP e macro e profundidade de 2 MP cada. A frontal tem 8 MP.

Já o Moto G20 muda o processador, com a plataforma T700, da Unisoc, que tem potência até superior à do Snapdragon 662 do Moto G30. E a câmera frontal é igual à do modelo mais avançado entre os três, com 13 MP. Enquanto a versão intermediária tem opções de 64 GB e 128 GB de armazenamento, o G30 tem apenas de 128 GB. Por fim, o modelo mais completo tem câmera traseira principal de 64 MP, e as outras três são as mesmas dos outros dois.

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Moto G7 Power: bateria de sobra

Entre as mudanças que vimos na indústria de smartphones desde 2019 está o aumento no tamanho das baterias. O Moto G7 Power era um monstro com seus 5.000 mAh quando chegou ao mercado, mas agora quase todo celular intermediário tem essa capacidade, que acabou se tornando a mais comum atualmente.

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Claro que o G7 Power não era só um celular com bateria gigante: também tinha um processador excelente em seu interior, o mesmo Snapdragon 632 presente no G7 e no G7 Play. Além disso, o aparelho chegou inicialmente com 3 GB de RAM e 32 GB de armazenamento, mas logo recebeu uma variante com 4/64 GB. O conjunto de câmeras não era prioridade, com um sensor simples de 12 MP na traseira e mais um frontal de 8 MP.

Sendo assim, o Moto G30 já pode ser um bom upgrade ao Moto G7 Power. Ele repete os 5.000 mAh de bateria e traz plataforma da mesma série 600 da Qualcomm, o Snapdragon 662. Optando por ele, você ganha um conjunto de câmeras mais completo, com principal de 64 MP, ultra-wide de 8 MP, macro de 2 MP e profundidade de 2 MP. A frontal tem 13 MP. Este modelo pode ser encontrado em preço que varia de R$ 1.100 até R$ 1.400.

Outra opção mais completa é o Moto G60, que já tem bateria de 6.000 mAh e processador ainda mais potente dentro da plataforma Snapdragon 732G, além de 6 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento. O conjunto de câmeras é triplo, com principal de 108 MP, híbrida ultra-wide e macro de 8 MP e profundidade de 2 MP. A frontal tem resolução de 32 MP. Em resumo, um aparelho mais parrudo, mas também com preço mais alto, entre R$ 1.600 e R$ 1.800.

Sobre a tela, é bom ficar de olho na diferença de tamanho em polegadas, que também resulta em celulares maiores. O G7 Power tem 6,2 polegadas com resolução HD e notch em gota. O Moto G30 repete o estilo da câmera frontal, mas já aumenta o tamanho para 6,5 polegadas, mantendo a resolução e com um bônus: taxa de atualização em 90 Hz. Já o Moto G60 tem 6,8 polegadas, resolução Full HD e furo na tela, localizado bem no centro, na parte superior. Este modelo também tem frequência maior da tela, com 120 Hz.

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Moto G7: acabamento premium

O modelo-base da sétima geração é uma versão mais elegante do que já é oferecido nos dois mais simples. Em resumo, o Moto G7 é potente, tem bastante memória, boas câmeras e tela com resolução Full HD. Além disso, traz acabamento em alumínio nas laterais e vidro na traseira — último Moto G a entregar material premium, aliás.

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O dispositivo tem tela IPS LCD de 6,2 polegadas com resolução Full HD (1080 x 2270 pixels) e traz o Snapdragon 632 em seu interior, com 4 GB de memória RAM e 64 GB de armazenamento. O conjunto de câmera traseiro é duplo, com 12 MP na principal e uma secundária de profundidade de 5 MP, enquanto na frente as selfies ficam a cargo de um sensor de 8 MP. Este também é um dos últimos celulares da Motorola a trazer pouca bateria, com 3.000 mAh.

Para ter um upgrade deste modelo, você já vai ter que gastar um pouco mais. O Moto G30 é quase apenas uma versão mais recente, apesar de já trazer alguns bons ganhos em processamento, bateria e resolução das câmeras. Mas a tela HD pode dar uma estranheza a quem está acostumado à densidade de pixels maior do Full HD.

Sendo assim, você pode pensar no Moto G60s, que tem tela IPS LCD de 6,8 polegadas com resolução Full HD e taxa de atualização aumentada para 120 Hz. A plataforma deste dispositivo é um MediaTek Helio G95, e ele conta com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. A bateria tem 5.000 mAh e o conjunto de câmeras conta com quatro sensores na parte traseira, sendo o principal de 64 MP, enquanto a frontal tem 16 MP.

Mas, se você quer algo mais completo, tem o Moto G60, que é bem parecido. Muda a plataforma, que é o chip Snapdragon 732G, a bateria, que tem 6.000 mAh, e as câmeras, de 108 MP na traseira e 32 MP na frontal. Além disso, são apenas três sensores atrás, e um deles é híbrido de ultra wide e macro.

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São duas excelentes opções, que vão durar uns bons três anos, ou até mais, sem dar problemas de engasgos. A diferença de preço é pequena, sendo que o Moto G60s pode ser encontrado por valor entre R$ 1.600 e R$ 1.800, mesma faixa do Moto G60. Neste caso, eu recomendo mais o segundo, que é mais completo e tem mais bateria, e é mais interessante mesmo que você pague um pouco a mais.

Moto G7 Plus: o mais avançado

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A versão mais poderosa da sétima geração da linha Moto G era exatamente o que o nome diz: um Moto G7 Plus. Ou seja, um Moto G7 com algo a mais. No caso, as câmeras têm resolução maior e o processador é um pouco mais potente. O resto é idêntico, inclusive o visual e o acabamento em alumínio e vidro.

O Moto G7 Plus tem o Snapdragon 636 em seu interior, que implica em núcleos com arquitetura mais avançada e GPU um pouco mais potente. No quesito câmeras, a principal tem 16 MP, enquanto a frontal tem 12 MP, com uma melhoria leve na qualidade final das imagens. Isso, claro, em comparação com o Moto G7 base.

Ou seja, você pode trocar o modelo Plus pelo Moto G60s ou pelo Moto G60, assim como faria com o G7. Mas também pode ir um pouco além e investir no Moto G100, o mais completo aparelho da linha lançado até hoje. Ele já tem um processador topo de linha, o Snapdragon 870, além de câmeras poderosas, 5.000 mAh de bateria e suporte ao Ready For, um recurso da Motorola que transforma o celular em um computador ou central de entretenimento em uma tela grande.

O Moto G100 já tem preço bem mais alto do que os outros Moto G, mas também entrega bem mais. Você vai encontrá-lo atualmente na faixa entre R$ 2.600 e R$ 2.800.

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Por que não um Moto G9?

Você poderia escolher um Moto G9 Play no lugar do Moto G7 Play, um Moto G9 Power no lugar do G7 Power, e um Moto G9 Plus no lugar do Moto G7 Plus. Mas esse trio de nona geração foi lançado com o Android 10 e vai parar no 11, enquanto os Moto G30, G50 5G, G60s, G60 e G100 serão atualizados para o Android 12 (em algum momento).

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É verdade que todos eles ficarão igualados aos Moto G10 e G20 nesse sentido, e poderiam ser opções interessantes, ao menos, ao Moto G7 Play. Mas não é só a questão do update do sistema operacional. Tem também os preços, que estão altos por conta do estoque menor destes modelos, que foram descontinuados há alguns meses.

Ou seja, há uma grande chance de você pagar mais caro em um modelo dos Moto G9 do que pagaria em um aparelho da décima geração. Além disso, o hardware é muito semelhante. O Moto G30, por exemplo, tem o mesmo Snapdragon 662 dos Moto G9 Play e Power, enquanto o G60 tem uma atualização do Snapdragon 730G do G9 Plus.

Em resumo, os Moto G9 não compensam mais por uma série de razões, sendo as principais o hardware semelhante aos Moto G de 10ª geração, a ausência de atualizações de software e o preço muitas vezes superior aos mais novos. Ou seja, os Moto G de 2020 são os melhores celulares para você trocar o seu Moto G7.