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Comprar ou montar um PC gamer? Qual é melhor?

Por| Editado por Léo Müller | 20 de Janeiro de 2022 às 18h29

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Reprodução/Acer
Reprodução/Acer
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Todo mundo que já pensou em ter um PC gamer pode ter se deparado com essa indagação: comprar ou montar? Eis a questão.

Acontece que não se trata de uma decisão simples. Quando falamos de PCs para games, existem muitas dúvidas, principalmente na parte da configuração desses dispositivos.

Placa-mãe, processador, memória RAM e outras tantas partes são necessárias para o funcionamento correto, além da necessidade em saber quais os modelos e versões que são suportadas na montagem.

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E mesmo que você compre um computador que esteja pronto para ser usado, ainda é necessário saber como esses componentes funcionam e se eles conseguirão entregar desempenho suficiente para suas necessidades.

Hoje, explicaremos as principais diferenças entre comprar ou montar uma máquina do zero, além de explicar um pouco mais sobre o funcionamento das peças. Confira na nossa matéria.

O que faz um PC comum diferente do PC gamer?

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Você certamente já deve ter se perguntado qual é a maior diferença entre os computadores para jogos ou produtividade.

Basicamente, a diferença entre essas duas máquinas é a configuração escolhida. Existem diversos modelos de processadores, placas de vídeo, memória RAM e tantos outros componentes necessários para o funcionamento delas.

Normalmente, os computadores utilizados em tarefas mais corriqueiras e menos complexas exigem um PC com configuração mais simples e menos focado em desempenho.

Sei que existem programas e aplicativos que consomem muita performance durante o uso, mas esses são casos específicos.

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No geral, utilizamos os computadores nos nossos trabalhos para checar e-mails, escrever e editar textos, além de registrar informações relevantes do dia a dia. Nesses casos, o foco é no conforto, autonomia e durabilidade.

Porém, quando falamos de um dispositivo para jogos, as prioridades mudam bastante. Aqui, as partes e peças utilizadas durante a montagem fazem toda a diferença, já que uma placa de vídeo ou processador mais potentes podem entregar maior poder de fogo durante longas sessões de games.

Concluindo, as principais diferenças entre essas máquinas ocorrem devido a sua aplicação, usabilidade e finalidade. Levando em consideração esses três pontos, o usuário dificilmente comprará o dispositivo errado.

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O que eu preciso saber na hora de montar ou comprar um PC?

Existem muitas nomenclaturas para as diferentes partes existentes de um computador e é muito importante saber o que cada uma das peças representa, para que elas servem e de qual forma devem ser instaladas.

Um desktop é basicamente composto pelas seguintes partes:

  • Gabinete;
  • Placa-mãe;
  • Processador (CPU);
  • Placa de vídeo (GPU);
  • Memória RAM;
  • HD/SSD;
  • Fonte de energia.
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Começando pela peça principal, a placa-mãe é o componente que une todas as partes de um PC para que elas funcionem em conjunto e de maneira organizada. É ela quem fará a conexão entre processador, placa de vídeo, memória RAM e HD / SSD durante o uso da máquina.

Por esse motivo, é imprescindível prestar atenção em alguns detalhes sobre compatibilidade e suporte, já que existem diferenças entre os chipsets e soquetes disponibilizados nas diferentes plataformas.

Explicando de forma resumida, o chipset é um conjunto de componentes e controladores responsáveis pelo gerenciamento do processador, memória RAM e periféricos da máquina.

Dessa forma, é sempre necessário prestar atenção na compatibilidade entre eles, já que o chipset conversa somente com versões específicas de CPUs.

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Outro detalhe importante é que, atualmente, existem somente duas marcas responsáveis pela fabricação dos processadores mundialmente, sendo elas a AMD e a Intel.

Logo, vale ressaltar que existem chipsets específicos para cada um dos processadores feitos e que não há nenhum tipo de compatibilidade entre os modelos.

O soquete pode ser considerado como o “encaixe” que as placas-mãe possuem para a instalação do processador. Ele fornece conexões elétricas entre os componentes, garantindo o funcionamento correto da CPU. Assim como no chipset, o soquete também só é compatível com modelos específicos de processadores.

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Já o processador é popularmente conhecido como o “cérebro” da máquina. É através dele que são realizados os cálculos e as instruções feitas pelo usuário.

A rapidez na abertura de programas, jogos e demais atividades é, em partes, responsabilidade da CPU. Logo, quanto mais potente ela for, mais rápido executará as ações.

A placa de vídeo tem sua função atrelada a gerar as imagens que vemos na tela do computador. É ela quem também renderiza e processa a parte gráfica dos games que jogamos e que demandam alto processamento visual. Ela também é um componente

indispensável ao montarmos um PC e, assim como no processador, quanto maior o seu desempenho, mais fluidez e rapidez teremos nas ações e tarefas executadas.

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Tanto a memória RAM quanto o HD / SSD são unidades de armazenamento de dados, porém com funcionamento e finalidade diferentes.

Enquanto os HD / SSD são utilizados para guardar os arquivos, jogos e demais documentos que salvamos no PC de forma definitiva, a memória RAM é utilizada para a execução desses aplicativos somente durante seu uso.

Em outras palavras, podemos classificá-la como um espaço temporário de trabalho. Assim que fechamos os programas no computador, eles deixam de ocupar a capacidade da memória RAM e voltam para o HD / SSD instalado na máquina.

Por fim, mas não menos importante, temos a fonte de energia. É ela quem vai alimentar todas as peças instaladas no PC. Para que não exista nenhum problema durante o uso, é necessário pesquisar quantos watts cada um desses componentes consomem, para assim determinar qual a potência necessária para que tudo seja alimentado do jeito certo.

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Montar ou comprar: o que é melhor?

Dadas as explicações, foi possível conhecer um pouco mais sobre a usabilidade dos PCS de mesa e descobrir qual a função de cada uma das peças principais de um computador.

Montar ou comprar uma máquina é algo relativo, principalmente porque a primeira opção demanda algum tipo de conhecimento na hora da montagem.

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Posso afirmar que, apesar de parecer, não é difícil selecionar os componentes e peças do zero. Levando em consideração o que dissemos anteriormente, principalmente na parte da compatibilidade entre o processador e a placa-mãe, o restante é mais simples de ser acertado.

Em caso de dúvida, os sites das fabricantes costumam ter uma lista com os modelos das CPUs aceitas para cada uma delas. Basta acessar e checar essa informação para confirmar com exatidão qual versão adquirir.

Costumo dizer que montar um PC do zero, a grosso modo, é uma experiência bem semelhante a montar um quebra-cabeças, já que o usuário terá o trabalho de encaixar cada uma das peças nos locais corretos.

Existem, inclusive, indicações em alguns desses componentes para mostrar a posição em que eles devem ser encaixados, evitando qualquer confusão durante o processo.

Os valores também costumam ser outro diferencial na hora de optar entre comprar ou montar um computador. Entendo que muitos usuários preferem não ter o trabalho de escolher peça por peça na maioria das vezes.

Realmente, é um trabalho que demanda certo conhecimento e tempo, além de os preços flutuarem com maior frequência. Mas na maioria dos casos, é possível obter bons descontos e bons preços quando compramos as partes separadas.

Existe também a possibilidade da compra de um notebook gamer. Ele, além de vir montado, dispõe do teclado e monitor já embutidos no produto.

O único problema é que as modificações são muito limitadas e o usuário fica preso na necessidade da compra de um novo modelo quando o anterior passa a não entregar desempenho suficiente.

O principal a ser considerado ao decidir entre as opções dadas é a disponibilidade de tempo e dinheiro, já que é possível economizar algumas centenas de reais ao optar montar sua própria máquina.

Conclusão

Apesar da dificuldade, montar o próprio computador traz mais vantagens a longo prazo. Por mais que a praticidade em ter a máquina montada seja grande, o preço e a impossibilidade de alteração e troca das peças devido à perda da garantia — para algumas fabricantes — acabam sendo pontos bastante negativos no geral.

O preço é outro fator a se considerar, já que é possível economizar um valor considerável quando montamos nosso próprio PC, já que a maioria das promoções costuma ocorrer nas peças avulsas e não no conjunto completo.

Entendo que, a princípio, pode haver algum receio ao escolher essa opção, principalmente pelo medo em errar nas escolhas das peças. Mas isso é facilmente solucionado quando levamos em consideração as informações que passei mais acima.

O importante, ao final de tudo, é nos sentirmos confortáveis e seguros com a opção que escolhemos, independente de qual for. Até a próxima!

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Na hora de escolher entre comprar um computador pronto ou montá-lo peça por peça, é preciso considerar o perfil de quem vai usar a máquina, assim como as suas necessidades. Saiba, em mais detalhes, o que deve ser avaliado para tomar uma boa decisão. Assista ao vídeo VALE A PENA COMPRAR UM COMPUTADOR PRONTO OU MONTAR UM PC DO ZERO? e se inscreva no Canaltech no YouTube