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5 coisas que devem dar lugar às novas tecnologias em nossas vidas até 2020

Por| 04 de Janeiro de 2016 às 13h10

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5 coisas que devem dar lugar às novas tecnologias em nossas vidas até 2020
5 coisas que devem dar lugar às novas tecnologias em nossas vidas até 2020

Enfim, 2016 está aí. E, como você já deve ter cansado de ouvir nesse fim de ano, o futuro já começou — principalmente quando falamos de tecnologia. Basta olhar para trás e ver como tudo mudou radicalmente em pouquíssimo tempo. Em 2010, os tablets ainda eram uma promessa e as redes sociais algo que muita gente ainda lutava para entender o que era. Mas já passamos da metade da década e a realidade é completamente diferente.

Por isso, mais do que ficar resgatando essas memórias do passado, é hora de olhar para frente e pensar no que queremos para os próximos anos. Como você vê o mundo em 2020? Não se trata de um exercício de adivinhação, mas de olhar para aquilo que temos hoje e que pode crescer e mudar a forma como fazemos qualquer atividade, assim como o Facebook, o iPad e o próprio Kickstarter fizeram nos últimos anos.

Para isso, o caminho é matar alguns velhos hábitos para que novos surjam. Assim, para que possamos ter essas pequenas revoluções no cotidiano, é preciso abrir mão de algumas coisas que nos parecem tão naturais e simples. Afinal, você consegue imaginar um mundo sem o controle remoto ou sem aquela papelada do escritório? Pois esses são apenas alguns dos exemplos de coisas que precisamos deixar para trás caso queiramos dar um passo adiante.

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O site TechCrunch listou alguns exemplos de tecnologias e outros conceitos que devem desaparecer nos próximos anos para que entremos em 2020 com a inovação que tanto desejamos. Se queremos tanto que o futuro comece, precisamos largar alguns ossos primeiro.

Adeus, papelada

Isso é algo que certamente ninguém vai sentir falta. Sabe aquele monte de documento que a sua empresa armazena em um arquivo com contratos antigos e que volta e meia precisam ser organizados, mas que não servem para nada além de ocupar muito espaço e tomar um tempo absurdo quando você precisa encontrar algo? Isso precisa ser eliminado.

Não há nada mais que represente o passado do que essa papelada. Isso porque ela não é nada prática e não condiz em nada com a agilidade e a simplicidade que a tecnologia como um todo oferece. Seja para encontrar algo ou mesmo enviar para outra pessoa, eles não são nada práticos. Enviar um arquivo para outra pessoa é quase um sofrimento, seja na briga com o scanner ou naquela viagem ao passado com um fax. Quem diabos ainda usa isso hoje em dia?

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E a alternativa para isso é mais do que clara: a nuvem. O cloud computing já é uma realidade na vida de muita gente, mas ainda é preciso dar um passo a mais nessa direção, sobretudo dentro do meio empresarial. Não há mais necessidade de aqueles contratos e demais documentos serem impressos na hora de enviar algo a um cliente ou a um fornecedor; basta fazer isso digitalmente para agilizar o processo e cortar alguns custos. É simples, prático e moderno — e o meio ambiente ainda agradece.

É claro que a tecnologia da nuvem ainda precisa melhorar alguns aspectos para que toda essa documentação empresarial seja levada para um ambiente digital, sobretudo em termos de segurança. Contudo, já há uma série de empresas especializadas trabalhando em soluções desse tipo para otimizar todo o processo e fazer com que o papel seja mesmo coisa do passado.

O controle remoto perdido (no tempo)

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Quantos controles remotos você tem na sua sala? O da televisão, do receptor da TV a cabo, do home theater, do aparelho de Blu-ray e seja lá mais do que você tem instalado na sua casa. E, mais importante ainda: você sabe onde todos eles estão? Pois a promessa é que entremos na nova década sem essa preocupação boba e totalmente conectados.

E o algoz do bom e velho controle tem um nome que vem se tornando cada vez mais frequente: a Internet das Coisas. Essa ideia de uma casa cada vez mais conectada é algo que já vemos acontecer aos poucos e que vai ganhar ainda mais força nos próximos anos — e a sua sala vai ser o ponto de partida para isso. Já temos algumas investidas para isso dando as caras, desde a nova Apple TV até o Amazon Echo, que executam as mesmas tarefas de um controle remoto, mas a partir de comandos de voz.

Segundo a empresa de pesquisa norte-americana Strategy Analytics, serão mais de 17,6 bilhões de dispositivos conectados até 2020 nessas casas inteligentes. E a razão para isso é mais do que simples; afinal, por que você precisa acumular controles em frente ao seu sofá quando consegue fazer tudo isso a partir da tela de seu smartphone ou apenas conversando com a sua TV ou com o assistente doméstico? É o tipo de coisa futurista que imaginávamos lá atrás, mas que tem tudo para se tornar realidade em poucos anos.

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USB pra quê?

Lembra-se quando você pegou um pendrive pela primeira vez e se encantou com o fato de que aquele pequeno acessório poderia armazenar mais documentos do que uma pilha de DVDs? Pois eles também estão fadados a desaparecer. E, neste caso, há dois culpados por este fim prematuro: os dispositivos móveis e, mais uma vez, a computação na nuvem.

Como o TechCrunch aponta, um relatório recente divulgado pela Ericsson indica que 70% da população mundial estará usando um smartphone em 2020 e que a cobertura de dados móveis vai abranger cerca de 90% do globo. Isso significa que o compartilhamento de arquivos vai ser muito maior do que o que vemos hoje e isso vai refletir no modo como utilizamos serviços como Dropbox, OneShare, iCloud e Google Drive.

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É claro que essas plataformas já são bastante populares, mas os números mostrados pela Ericsson mostram que a tendência é que o alcance e o uso desses sistemas na nuvem ganhem força nos próximos cinco anos. E, como isso deve refletir em um espaço de armazenamento quase ilimitado, os velhos pendrives não terão mais a mesma utilidade. O lado bom é que você não vai mais precisar perder seu trabalho no bolso de alguma calça.

Qual era mesmo a senha?

Por mais que seja difícil imaginar um mundo sem senhas, as projeções para o futuro mostram que teremos um 2020 com menos coisas para memorizar. Isso pode parecer algo sem sentido, principalmente se formos mesmo utilizar os serviços da nuvem com mais força na próxima década. No entanto, as projeções para os próximos anos é que tenhamos novas técnicas de proteção e acesso de dados muito mais seguras que essas senhas.

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O real problemas dessas chaves de acesso que usamos hoje é que elas podem ser dribladas a partir de uma série de técnicas, o que cria a urgência de um modo mais eficiente, e uma das alternativas que já vemos por aí é o uso de leitores biométricos, sobretudo a impressão digital. Vários smartphones já contam com esse sistema de reconhecimento que é mais seguro do que qualquer senha que você possa criar. E a expectativa é que esse escaneamento seja ampliado também para reconhecimento de voz e até identificação facial.

É claro que isso traz uma série de outros problemas e riscos, mas não há como negar que essas técnicas oferecem muito mais confiança do que um conjunto de letras e números que nem sempre são tão difíceis de adivinhar. Assim, essa alternativa pode ir além dos computadores e chegar até a porta da sua casa. Sabe aquelas chaves que você sempre carrega no bolso? Pois elas podem dar adeus e dar lugar a uma fechadura que se abre ao toque do seu dedo.

A promessa das carteiras digitais

Talvez essa seja a projeção feita pelo TechCrunch mais difícil de imaginar, sobretudo quando trazemos isso para a realidade brasileira. Afinal, as carteiras digitais ainda não chegaram por aqui, embora já tenham caído no gosto popular lá fora. Mas esse atraso não quer dizer que as mudanças não estejam a caminho — mesmo que isso signifique que elas possam demorar um pouco mais a aportar por aqui.

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E, por mais que o Apple Pay e outras carteiras digitais ainda sejam algo estranho para nós, elas já representam um impacto real dentro da economia norte-americana. Somente entre 2000 e 2012, o país viu uma redução de 57% no uso de cheques. De acordo com um levantamento feito pela First Data, 20% das pessoas com menos de 35 anos que possuem algum tipo de banco online nunca assinaram um talão de cheques, o que mostra que essa forma de pagamento está cada vez mais com os dias contados.

Ao mesmo tempo, essa população mais jovem abraçou muito bem as novas formas oferecidas por dispositivos móveis, sobretudo por conta de sua simplicidade. Por que andar com vários cartões de crédito e dinheiro no bolso quando tudo isso pode estar armazenado em seu smarpthone? Pois a tendência é que, até 2020, esse comportamento ganhe mais força e até mesmo os cartões como conhecemos percam força entre a população.

O TechCrunch vai um pouco além e diz que o futuro vai acabar também com o dinheiro na forma de papel moeda, deixando-o inteiramente virtual a partir dessas transações. No entanto, essa é uma projeção um pouco mais ousada, pois é realmente difícil imaginar algo tão presente em todas as culturas desaparecendo em questão de alguns poucos anos. É claro que teremos uma diminuição na sua circulação e um aumento em outros métodos, mas isso não significa o seu fim — ao menos não por enquanto.

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E o que mais?

Esses são apenas alguns exemplos de coisas que estão com os dias contados neste restinho de década — mas não são os únicos. O que mais você gostaria de ver sumir de nossas vidas para dar lugar a algo novo nos braços da tecnologia? Conte nos comentários e lembre-se: 2020 está logo aí e, quando você menos receber, uma nova revolução tecnológica pode ter acontecido em sua vida e você nem se deu conta.

Fonte: TechCrunch