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Review Xiaomi Smart Band 9 Active | Uma Mi Band com tela maior

Por  • Editado por Léo Müller

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Review Xiaomi Smart Band 9 Active | Uma Mi Band com tela maior
Review Xiaomi Smart Band 9 Active | Uma Mi Band com tela maior
Xiaomi Smart Band 9 Active

A Xiaomi Smart Band 9 Active chegou ao mercado como uma opção para quem gosta das pulseiras da Xiaomi, mas quer um dispositivo com uma tela maior. Além de registrar exércitos e medir dados vitais, ela oferece um display mais alongado para ler mensagens recebidas no celular sem precisar tirá-lo do bolso.

Nós testamos a Xiaomi Smart Band 9 Active nas últimas semanas e agora contamos quais são os pontos fortes e fracos da pulseira inteligente da marca. 

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Prós

  • Design confortável
  • Tela mais larga
  • Bateria de longa duração

Contras

  • Baixa fidelidade para monitoramento de atividades físicas e saúde
  • Armazenamento muito baixo
  • Sistema muito simples
  • Pulseira muito básica e difícil de trocar
  • Sem pagamento por aproximação
  • Watchfaces limitadas

Design, construção e tela

A Xiaomi Smart Band 9 Active tem uma construção bem simples, com acabamento todo em plástico e pulseira de silicone inclusa no kit. Isso não é um problema, afinal, é o mesmo material da maioria das smartbands vendidas ao redor do mundo. 

Porém, o método para tirar a pulseira da caixa é bem impraticável, e dificulta bastante na hora de trocar o acessório, caso você compre algum separadamente. 

Em vez de simplesmente soltar cada lado da pulseira, você precisa soltar a tela forçando-a para baixo. Com o tempo fica mais “leve”, mas, nas primeiras vezes, ela é bem presa e dificulta a remoção mais do que deveria.

Outro ponto negativo é que a “presilha” dela é bem frágil e fica abrindo sozinha com frequência. Aqui, aconteceu várias vezes de eu acordar e ela estar bem solta no pulso — o que atrapalha o monitoramento do sono. 

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Isso também aconteceu enquanto caminhava — algumas vezes, um simples movimento do braço era o suficiente para abrir a pulseira. 

Ademais, o design é confortável, o que permite usá-la para dormir ou praticar exercícios físicos sem sentir qualquer incômodo. Neste ponto, a construção em plástico ajuda a torná-la bem leve para o uso diário. 

Quanto à tela, a Xiaomi Smart Band 9 Active conta com um display TFT de  1,47 polegada, com resolução de 172 x 320 pixels e densidade de 247 ppi. Na prática, é notável que a definição é muito baixa pela exibição simples do painel. 

Acompanhamento físico e saúde

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Em relação ao acompanhamento físico, a Xiaomi Smart Band 9 Active conta com vários modos para rastrear atividades físicas e, por ser resistente a água, também é compatível com modalidades aquáticas. Assim, ela pode ser usada para monitorar praticamente qualquer exercício. 

Na prática, porém, eu achei seu monitoramento pouco confiável. Ela até consegue acompanhar bem os passos, quilômetros percorridos e outras métricas, mas muitas vezes ela não identifica corretamente quando uma atividade é pausada — algo comum em qualquer smartband atual. 

Assim, se você caminhar e fizer uma pausa para conversar com alguém, por exemplo, ela continuará marcando o tempo de caminhada por alguns minutos, o que impacta bastante no resultado que ela fornece após cada exercício. 

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Já o monitoramento de sono me pareceu ainda menos confiável. Eu a comparei com outros relógios que uso no dia-a-dia, e os resultados foram bem discrepantes — enquanto todos os outros são mais equivalentes. 

O acompanhamento de saúde e atividades físicas da Xiaomi Smart Band 9 Active é bem completo, mas pouco fiel. Nos meus testes, ele não mostrou muita precisão para monitorar o sono e simples caminhadas.

Bruno Bertonzin

Sistema e aplicativo

A Xiaomi Smart Band 9 Active é conectada ao celular pelo aplicativo Mi Fitness — o mesmo da Mi Band comum ou de outros smartbands da marca. O app permite configurar a pulseira e definir qual a frequência de monitoramento cardíaco, ativar o rastreador de sono completo, entre outras funções. 

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Também é possível definir as watchfaces do relógio, mas aqui entra outro ponto negativo. A memória interna dela é muito baixa, então só é possível baixar entre 4 e 5 "telas" para a pulseira. Então se você é do tipo que gosta de fazer o download de vários estilos e ir trocando de forma ágil, ela não irá te atender bem. 

Dessa forma, você precisa sempre apagar alguma watchface que não use muito para baixar novas. Além disso, a quantidade de opções disponíveis para download é bem limitada. Apesar de haver bastante, não é tanto quanto em gerações passadas.

Outro ponto fraco é a ausência de NFC. Assim, ela não pode ser usada para realizar pagamentos por aproximação — algo que faz muita falta nas Mi Bands em geral. 

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Uma vantagem é que o fato de ela ter a tela mais “larga” é possível ler mensagens completas no WhatsApp, mas ela não dá a opção de respondê-las, nem mesmo com mensagens prontas. 

A Xiaomi Smart Band 9 Active peca bastante no sistema e no hardware, já que tem poucas opções de watchfaces e o armazenamento é insuficiente para salvar muitos “temas” na memória do relógio.

Bruno Bertonzin

Bateria e carregamento

A bateria é um dos poucos pontos positivos da Xiaomi Smart Band 9 Active — se não for o principal deles. De acordo com a Xiaomi, ela pode chegar a 18 dias de uso. Aqui, usamos por cerca de duas semanas — mas bem moderadamente — e ela ainda marcava 25% ao finalizar os testes. 

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Quanto ao carregamento, ela tem um carregador magnético próprio e sua bateria pode ser completamente abastecida em menos de duas horas. Um ponto negativo é que ela não tem suporte para carregamento sem fio — mas não chega a ser um grande problema, afinal, estamos falando de um dispositivo mais acessível. 

Concorrentes diretos

As melhores alternativas para a Xiaomi Band 9 Active são a Honor Band 9 ou Huawei Band 9. Estes são relógios com a mesma proposta do modelo da Xiaomi e até o visual é bem parecido. 

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Os dois modelos rivais se destacam por oferecer uma tela AMOLED, que garante uma melhor qualidade de exibição, além de ter um modo noturno mais eficiente. Além disso, o funcionamento geral e a interface também são superiores em ambos. 

Quanto à faixa de preço, os modelos da Huawei e Honor, naturalmente, são um pouco mais caros. A primeira gira em torno de R$ 300 e R$ 350, enquanto a segunda fica por volta de R$ 250 e R$ 300. Já a Xiaomi Smart Band 9 Active é encontrada entre R$ 200 e R$ 300. 

Vale a pena comprar a Xiaomi Smart Band 9 Active?

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No momento, não vale a pena comprar a Xiaomi Smart Band 9 Active. Mesmo que seu preço esteja abaixo das concorrentes, ela não entrega um funcionamento esperado de um dispositivo nessa faixa de preço. 

Mesmo uma Mi Band “comum” já entrega mais desempenho que ela, apesar da tela ser bem menor. E isso é refletido no preço — já que a Xiaomi Smart Band 9 é encontrada por cerca de R$ 300. 

Assim, vale mais a pena desembolsar R$ 50 a mais e levar uma Honor Band ou Huawei Band. 

Já se você realmente faz questão de uma Xiaomi Smart Band 9 Active, sugerimos que aguarde promoções e, caso a encontre por cerca de R$ 150, ela já compensará mais. 

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