Review Redmi Pad SE | Tablet simples para tarefas básicas
Por Felipe Junqueira • Editado por Léo Müller |
O Redmi Pad SE é um tablet compacto com tela de 11 polegadas e peço abaixo de R$ 1.500. Será este um bom dispositivo para estudar e realizar tarefas simples? É o que vamos ver nesta análise.
Design e tela
O Redmi Pad SE é um tablet simples, sem grandes destaques em design. Ao menos o corpo é inteiro em alumínio, exceto pela parte frontal, que é coberta por vidro. E não é um dispositivo pesado, com menos de 480 gramas.
- 🛒 Veja o preço do Redmi Pad SE no Magalu
- 🛒 Veja o preço do Redmi Pad SE no Mercado Livre
- 🛒 Veja o preço do Redmi Pad SE no Zoom
A tela tem 11 polegadas e possui painel IPS LCD. Não é das melhores para usar em ambientes externos, mas o brilho é razoável para dentro de casa. A resolução Full HD confere boa nitidez, e a taxa de atualização de 90 Hz oferece fluidez razoável em animações.
Desempenho
O tablet tem um desempenho razoável, mas senti alguns problemas de estabilidade. No geral, consegui usar YouTube, Netflix, navegação na internet e redes sociais sem grandes problemas. Mas houve casos em que ele travou por alguns segundos, principalmente depois de uma atualização.
A pontuação dele em benchmarks está dentro do esperado (veja no gráfico abaixo). O Snapdragon 680 não é um dos melhores chips disponíveis, e em um tablet, com a otimização ruim do Android, fica um pouco mais sofrível. Mas consegui até mesmo jogar, apesar de o gráfico do Asphalt 9 ter ficado todo serrilhado.
Câmera
As fotos com o Redmi Pad SE não ficam boas. O tablet possui sensores de baixa resolução, sendo o traseiro de 8 MP, e o frontal de 5 MP. São apenas quebra-galhos, e podem fotografar documentos para você manter uma cópia digital. Nada muito além disso.
Até mesmo para chamadas de vídeo a qualidade deixa a desejar. Mas dá para usar em ocasiões que não precisem de uma definição muito boa na imagem.
Bateria
Em seis horas de uso intenso, o tablet consumiu 20% da carga da bateria. Isso garante cerca de um dia e meio de uso, considerando que esse consumo foi em 60% do tempo em uso.
Porém, o tempo de recarga não é nada bom. O carregador que vem na caixa tem apenas 10 W de potência, e demora para preencher os 8.000 mAh da bateria. O ideal é evitar precisar carregar completamente, dando sempre uma pequena carga após usar o aparelho.
Recursos e conectividade
A Xiaomi desenvolveu uma interface MIUI Pad 14 para seus tablets. Há alguns recursos para aproveitar melhor a tela maior no dispositivo. O WhatsApp, por exemplo, abre com uma coluna com todos os seus contatos e outra para as conversas.
Isso ajuda a otimizar um pouco melhor alguns aplicativos para a tela grande. Porém, não há acessórios específicos para ele, apesar de ser possível conectar teclado e mouse Bluetooth.
O dispositivo ainda possui Wi-Fi dual-band, com a opção de 5 GHz para internet mais veloz. Ele não tem suporte às redes móveis.
Concorrentes diretos
O Galaxy Tab A8 custa pouco mais de R$ 1.300 e oferece experiência semelhante à do Redmi Pad SE. Porém, é um modelo que tem 64 GB de armazenamento interno, enquanto o concorrente da Xiaomi já vem com 128 GB em sua versão “de entrada”.
O Redmi Pad SE vale a pena?
O Redmi Pad SE não vale a pena. Apesar de ser um tablet que custa a partir de R$ 1.300, ele não entrega um desempenho confiável o bastante. Porém, eu entendo que é difícil encontrar um dispositivo nesta faixa de preço que realmente seja satisfatório.
O tablet é ideal para uso bem simples. Como assistir a vídeos, jogar games leves ou estudar por um curto período de tempo. E não é ideal para qualquer coisa além desse uso, incluindo redes sociais.