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Review Pixel 7 Pro | O Android em sua melhor forma

Por| Editado por Léo Müller | 07 de Dezembro de 2022 às 09h06

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Review Pixel 7 Pro | O Android em sua melhor forma
Review Pixel 7 Pro | O Android em sua melhor forma
Pixel 7 Pro

Olhando apenas as especificações, o Pixel 7 Pro parece não ser a evolução que alguns usuários estavam esperando, mas acredite quando digo que, sim, mudou, e agora tem cacife para bater de frente com os rivais de Samsung e Apple no segmento premium.

A introdução já foi bem direta ao assunto, mas convido você a continuar a leitura para detalhar o porquê de tanto entusiasmo!

Antes de começarmos, adianto que essa análise só foi possível graças à nossa parceira de importação USCloser, que facilita o envio de produtos da gringa para o Brasil.

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Para importar produtos dos Estados Unidos que você não encontra por aqui, basta criar uma conta na USCloser. Você faz suas compras nos sites gringos normalmente, e a USCloser recebe por você lá nos EUA mesmo, em uma espécie de “caixa postal americana” criada exclusivamente para você. Depois, a USCloser encaminha os produtos para sua casa aqui no Brasil. É seguro, prático e rápido. Siga nosso tutorial para se cadastrar e comprar nos EUA economizando muito.

Construção e design

Não me alongarei muito no design no Pixel 7 Pro porque não houve muita mudança. Ele manteve quase tudo o que deu certo no 6 Pro, como a certificação IP68 para proteção contra água e poeira, o Gorilla Glass Victus nos vidros frontal e traseiro, as laterais em alumínio, e o módulo fotográfico numa grande faixa horizontal.

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Até os botões de volume e energia continuam invertidos — os controladores de volume ficam mais abaixo, enquanto o de Liga/Desliga, mais acima —, algo que continuo achando inconveniente.

Para diferenciar o lançamento do seu antecessor, o Google não só integrou o módulo à moldura, como a linha S21 fez em 2021, como mudou o acabamento brilhante para um escovado. Particularmente, gostei da alteração, pois está mais uniforme, como se fosse uma peça única, de fato.

Tela

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A tela do Pixel 7 Pro foi outra coisa que não mudou tanto em relação a do 6 Pro. Tamanho da tela, resolução, aproveitamento da área frontal, curvatura, tecnologias implementadas, tudo foi mantido na nova geração.

Particularmente, não considero um ponto negativo, pois o display AMOLED 2K de 6,7 polegadas do Pixel 6 Pro já era excelente. Ele ainda conta taxa de atualização variável de até 120 Hz e suporte ao padrão HDR10+. Resumindo, é um pacote digno de topo de linha.

Para não dizer que não houve evolução, o Pixel 7 Pro tem um pico de brilho superior, de até 1.500 nits, mas não chega a ser maior que o do Galaxy S22 Ultra e do iPhone 14 Pro Max.

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Configurações e experiência de software

  • Chipset: Google Tensor G2 (2x2.85 GHz Cortex-X1 & 2x2.35 GHz Cortex-A78 & 4x1.80 GHz Cortex-A55);
  • GPU: Mali-G710 MP7;
  • RAM/ROM: 12 GB/até 512 GB, sem slot de expansão;
  • Plataforma: Android 13 com 3 anos de Android + 5 anos de segurança.

O Pixel 7 Pro não briga por pontuações exorbitantes de benchmarks, como seus concorrentes, mas se preocupa em ser útil. O novo Tensor G2 tem foco em duas coisas: experiência de software e câmera.

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Utilizei o celular do Google como celular principal por apenas uma semana, mas posso afirmar que, sim, foi a melhor experiência do Android que tive até o momento. O Android puro rodando em toda a sua glória com Tensor G2 parece vivo, onde todos os elementos da interface se movem conforme suas ações.

Parece exagero dizer isso, mas não achei outra maneira de descrever minha experiência de mexer no Android em sua forma crua e otimizada: a transição suave do Always On Display para a tela de bloqueio; a animação fofa quando o cabo USB-C é conectado ou o leitor lê suas digitais; a facilidade para personalizar a interface.

No período que analisei o smartphone, não presenciei nenhum tipo de bug no sistema, como aconteceu no Pixel 6 Pro. O leitor de digitais, ainda óptico, funcionou precisa e rapidamente, e o reconhecimento facial — mais seguro, segundo o Google — também foi agradável.

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Com relação ao desempenho, nem preciso dizer que o Tensor G2 rodou tudo sem problemas; qualquer jogo, aplicativo de edição, mensageiros e redes sociais, tiveram ótimos resultados. Você só deve perceber sua inferioridade aos iPhone 14 Pro e S22 Ultra em tarefas gráficas, como na renderização de vídeos.

Câmeras

  • Principal: 50 MP, f/1.9, 25 mm, 1/1.31", 1.2 µm, multi-directional PDAF, Laser AF, OIS;
  • Telefoto: 48 MP, f/3.5, 120 mm, 1/2.55", 0.7 µm, multi-directional PDAF, OIS, 5x zoom;
  • Ultrawide: 12 MP, f/2.2, 126˚, 1/2.9", 1,25 µm, AF;
  • Frontal: 10,8 MP, f/2.2, 21 mm, 1/3.1", 1,22 µm;
  • Vídeo: 4K/60 fps, 1080p/240 fps, OIS, 10-bit HDR, 4K/60 fps (frontal).
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Outra atribuição do chipset Tensor G2 diz respeito às câmeras — e já adianto que é um dos grandes destaques do aparelho.

O pós-processamento do Google é o meu preferido quando o objeto principal não é pessoa, pois não é tão artificial. Ainda assim, você vê o software trabalhando em tempo real, realçando o verde das árvores e o azul do céu. O alcance dinâmico é assertivo, com detalhes preservados inclusive nas sombras.

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Quando as fotografias são de pessoas, repito algumas críticas que fiz ao Pixel 6 Pro. O software continua adicionando muita nitidez e contraste após os cliques, e isso ficou visível na minha pele, mais escura, e também em barbas.

No modo noturno, acontece o inverso: a pele tem um tom mais natural, e os níveis de contraste e nitidez são bem mais controlados — inclusive, as imagens se saem melhores que no S22 Ultra, embora o celular da Samsung apresente mais definição.

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As câmeras ultrawide e telefoto também realizam um ótimo trabalho, com destaque para a preservação das cores, quase do jeito que eu as estava vendo. Particularmente, prefiro algo mais chamativo, como no S22 Ultra, mas os resultados mais naturais podem agradar quem curte um pós-processamento menos atuante.

No vídeo, o Pixel 7 Pro traz algumas novidades, porém nada inéditas: modo cinema e estabilização ativa. As duas funcionalidades já foram vistas no iPhone 14 Pro, sendo melhores por lá por já estar na segunda geração, mas funcionam bem na linha Pixel.

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Bateria e carregamento

Com 5.000 mAh, a bateria do Pixel 7 Pro não foi tão surpreendente quanto o chipset Tensor G2 prometia, mas consegui passar um dia e meio de uso moderado tranquilamente.

No nosso teste padrão de Netflix, rodando um filme de três horas, brilho e volume em 50%, e conectado apenas ao Wi-Fi, o smartphone saiu de 100% para 79%, com duração total estimada de 14,1 horas. Foi um pouco pior que o Pixel 6 Pro, o qual totalizou 15 horas de uso estimado no mesmo cenário.

Com relação ao carregamento, os 23 W de potência conseguem levar o aparelho de 0% a 50% em 30 minutos, o que considero uma boa marca. Para atingir a carga máxima, é necessário pouco mais de uma hora e 10 minutos.

Recursos extras e som

Como todo smartphone premium, o Pixel 7 Pro vem com 5G, NFC — para pagamentos por aproximação —, Bluetooth 5.2, carregamento sem fio e reverse charging, este último para recarregar outros dispositivos usando a bateria do próprio celular.

Entre outros extras do smartphone do Google, o Google Assistente está bem mais inteligente no reconhecimento e na conversão de voz em texto. Há, também, o Photo Unblur, que faz milagres em fotos antigas ou borradas graças ao Tensor G2.

Nas atualizações, o Google promete apenas três anos de Android ao seu principal smartphone de 2022, o que é inferior aos quatro anos prometidos pela Samsung na linha Galaxy. Pelo menos, são cinco anos de updates de segurança.

No departamento sonoro, os dois alto-falantes do Pixel 7 Pro repetem o bom desempenho do 6 Pro ao trazer o que muitos smartphones carecem: graves. A definição é outro destaque, oferecendo uma voz cristalina e um efeito estéreo agradável. Ele é ideal para quem gosta de ver vídeos no celular.

Concorrentes diretos

Os principais concorrentes do Pixel 7 Pro são o iPhone 14 Pro e o Galaxy S22 Ultra. Dizer quem é o melhor ou pior entre os três não é nada fácil, pois todos são smartphones premium com características muito específicas.

O iPhone 14 Pro, por exemplo, tem o sistema operacional da Apple, que conquista pela simplicidade, além das câmeras espetaculares em redes sociais. Além disso, nesta nova geração, há o design Dynamic Island, que é o notch interativo.

Se você for do #TeamAndroid, o S22 Ultra é mais voltado para produtores de conteúdo, já que traz uma tela gigante e uma caneta S Pen. Seu conjunto fotográfico também entrega cinco câmera, sendo duas telas com zoom óptico.

Vale a pena importar o Pixel 7 Pro?

O Pixel 7 Pro foi a minha melhor experiência com um celular Android até o momento. O Android 13 está em sua melhor forma aqui, com uma interface quase viva e em perfeita sincronia com o chipset Tensor G2.

Além disso, o desempenho muito agradável no dia a dia, a tela excelente para consumo de mídias, as três câmeras traseiras, tudo parece muito mais maduro no Pixel 7 Pro que no 6 Pro. Uma evolução e tanto.

Se vale a pena ou não importar o Pixel 7 Pro, aí depende de você. Na minha opinião, ele é o melhor celular Android atualmente, e tão bom quanto o iPhone 14 Pro Max e o S22 Ultra. Por isso, não posso iludi-lo de que seja um smartphone barato.

Além disso, a dificuldade de importar um produto tão caro, com a possibilidade de ser taxado, é um risco que você precisa considerar. Mas, de fato, se você optar por importar, certamente não vai se arrepender.