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Gartner prevê que gastos mundiais de TI crescerão 5,1% em 2022

Por| Editado por Claudio Yuge | 20 de Janeiro de 2022 às 18h00

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XPS/Unsplash
XPS/Unsplash

Os gastos mundiais com tecnologia da informação (TI) devem chegar a US$ 4,5 trilhões em 2022. O aumento de 5,1% em relação a 2021 é estimado na mais recente pesquisa da consultoria Gartner. O motivo para o reforço nos investimentos são as expectativas em torno da recuperação econômica e a expansão no mercado digital, apesar dos potenciais impactos da variante Ômicron.

A consultoria estima que a computação em nuvem será responsável por quase todo o crescimento de gastos no segmento de software corporativo em 2022. Isso porque as organizações se concentraram em adotar o modelo de software como serviço (SaaS) para obter mais flexibilidade e agilidade.

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John-David Lovelock, vice-presidente de pesquisa do Gartner, aponta que, nesse cenário, os diretores de TI poderão ir além dos projetos críticos de curto prazo. “Simultaneamente, as lacunas de habilidades da equipe, a inflação salarial e a guerra por talentos os levarão a confiarem mais em consultorias e serviços gerenciados para suas estratégias digitais.”

Para o Gartner, o segmento de serviços de TI deve ter o segundo maior crescimento de gastos em 2022: com aumento de 7,9% em relação a 2021, deve chegar a US$ 1,3 trilhão. Já os gastos com consultoria de negócios e tecnologia devem aumentar 10% em 2022.

Previsão mundial de despesas (bilhões de dólares)
Despesas em 2021Crescimento em 2021 Despesas em 2022Crescimento em 2022 Despesas em 2023Crescimento em 2023
Sistemas de data center216,311,4%226,44,7%2374,7%
Software corporativo604,914,4%671,711%751,911,9%
Dispositivos787,413%813,63,3%804,2-1,2%
Serviços de TI1.186,110,7%1.279,77,9%1.391,78,8%
Serviços de comunicação1.444,33,4%1.462,71,3%1.494,12,2%
Total4.239,19%4.454,35,1%4.679,15%

A urgência e o ritmo das mudanças devem fazer as organizações aumentarem sua dependência de consultores externos até 2025. Isso porque deve haver uma ampliação da lacuna entre as ambições de negócios digitais das empresas e seus recursos e capacidades internos.

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Computação em nuvem

Segundo Lovelock, isso será mais visível com a nuvem. “Ela será a chave para alcançar ambições digitais e apoiar o trabalho híbrido”, comenta. “A maioria das grandes organizações deve usar consultores externos para desenvolver sua estratégia nos próximos anos.”

2020 foi o primeiro ano em que o mercado de software de aplicações corporativas em nuvem foi maior do que o sem nuvem — o que motivou isso, em parte, foi a pandemia do novo coronavírus. Até 2025, a expectativa é que o segmento tenha o dobro do tamanho do mercado fora da nuvem.