Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Elon Musk compra ações do Twitter e se torna membro do conselho da empresa

Por| Editado por Claudio Yuge | 05 de Abril de 2022 às 12h36

Link copiado!

Pixabay/Tumisu
Pixabay/Tumisu

As ações do Twitter fecharam em alta de 27,02%, custando cada uma US$ 49,93 na segunda-feira (4) após Elon Musk comprar mais de 9% dos papeis da rede social. O CEO da Tesla e SpaceX agora possui 73.486.938 ações do Twitter, tornando-se o maior acionista da companhia.

Além de ser o homem mais rico do mundo, Musk é conhecido por ser um cliente assíduo do Twitter. Assim como Donald Trump fazia, o bilionário usa a plataforma como seu principal meio de comunicação com o público — especificamente com seus mais de 80 milhões de seguidores.

Com o negócio, Musk também foi nomeado para o conselho de administração do Twitter. "Por meio de conversas com Elon nas últimas semanas, ficou claro para nós que ele traria grande valor para o nosso conselho", tuitou o CEO Parag Agrawal nesta terça-feira (5). "Ele é um devoto apaixonado e um crítico intenso do serviço, que é exatamente o que precisamos no Twitter, e na sala de reuniões, para nos tornar mais fortes a longo prazo."

Continua após a publicidade

O acordo, porém, tem um detalhe: em troca do novo cargo, Musk não pode comprar mais de 14,9% das ações ordinárias do Twitter durante o período de seu mandato mais 90 dias depois, de acordo com um documento da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos publicado na terça-feira.

Twitter, Elon Musk e liberdade de expressão

Continua após a publicidade

O bilionário disse no fim de março, em sua conta no Twitter, que estava pensando seriamente em criar uma nova rede social. Ele havia respondido a um usuário do Twitter que o questionou sobre a possibilidade de construir uma plataforma que priorizasse a liberdade de expressão.

Em outro momento, Musk disse que o Twitter é considerado uma praça pública, e com as medidas de moderação de conteúdo mais assertivas que tomou nos últimos anos, estaria "minando a democracia" ao não aderir aos princípios de liberdade de expressão. O momento mais icônico dessa política foi quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi banido permanentemente da plataforma por conta de incitação à violência no caso da invasão do Capitólio, em 6 de janeiro do ano passado.

Continua após a publicidade

Agora com a compra das ações e a promoção de Musk a membro do conselho da empresa, há a expectativa de que o bilionário tenha poder de decisão sobre as políticas de uso da rede social. E, com isso, vote a favor de menos moderação sobre o conteúdo do público, o que pode levar, em casos extremos, a mais desinformação e incitação a crimes.

Fonte: Infomoney, MSN