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Eduardo Saverin empobrece US$ 22 bilhões e não é mais homem mais rico do Brasil

Por| Editado por Claudio Yuge | 04 de Fevereiro de 2022 às 15h40

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Eduardo Saverin empobrece US$ 22 bilhões e não é mais homem mais rico do Brasil
Eduardo Saverin empobrece US$ 22 bilhões e não é mais homem mais rico do Brasil

O posto de homem mais rico do Brasil não é mais de Eduardo Saverin. O cofundador do facebook perdeu mais de R$ 22 bilhões depois que o preço das ações da Meta, dona do Facebook, caiu mais de 25% na semana passada.

O patrimônio de Saverin agora é de cerca de R$ 70 bilhões. A posição de mais rico do país volta, então, para Jorge Paulo Lemann. A fortuna dele é avaliada em R$ 85,08 bilhões.

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Mark Zuckerberg, CEO da Meta, também sofreu com a queda: perdeu mais de R$ 158 bilhões. Com seu patrimônio atual, Zuckerberg deixou de figurar na lista dos 10 homens mais ricos do mundo. Com a queda nas ações, a Meta perdeu mais de R$ 1 trilhão em valor de mercado. Isso equivale ao tamanho da economia da Nova Zelândia.

Zuckerberg passou para a 12ª posição no ranking. A lista tem, nas primeiras posições, Elon Musk, da Tesla (US$ 235,7 bilhões, R$ 1,3 trilhão), Bernard Arnault, dono da Louis Vuitton (US$ 193,6 bilhões, R$ 1 trilhão) e Jeff Bezos, da Amazon (US$ 166,5 bilhões, R$ 887,5 bilhões).

Metaverso e privacidade afetam fortuna de Saverin

Os motivos para a desvalorização das ações da Meta incluem a queda de usuários do Facebook na América do Norte pela primeira vez na história da plataforma e impactos financeiros decorrentes da política de privacidade da Apple. Ao permitir que os usuários optem por não ter suas atividades online rastreadas, as mudanças de privacidade da Apple tornam mais difícil a segmentação dos consumidores para a oferta de anúncios.

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Além disso, pesou o fato de a companhia ter tido menor lucro no quarto trimestre de 2021, de a perspectiva de crescimento estar em desaceleração e de não ter batido as metas no segmento de realidade virtual. A divisão de óculos virtuais "Reality Labs" perdeu mais de R$ 53 bilhões em 2021. Zuckerberg, por sua vez, diz que perdas estão dentro das expectativas. Para ele, investir bilhões de dólares no desenvolvimento de produtos do metaverso vai valer a pena.

Embora o recente rebranding da empresa, quando ela passou a se chamar Meta, tenha ajudado a reabilitar sua imagem, a companhia ainda não convenceu os investidores de que a adoção do metaverso é uma boa ideia. Afinal, a Meta ainda é uma empresa de publicidade.