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Microsoft Edge está próximo de superar o Safari no mercado de navegadores

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 18 de Fevereiro de 2022 às 12h48

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Matheus Bigogno/Canaltech
Matheus Bigogno/Canaltech

O Edge está prestes a superar o Safari em total de usuários do navegador nos desktops. Segundo dados do serviço StatCounter, o programa da Microsoft é usado em 9,54% dos PCs do mundo, à frente do Firefox (9,18%) e muito próximo da solução da Apple (9,84%).

O líder dos navegadores ainda é o Chrome, com seus 65,38% de presença nos computadores. Ainda que tenha uma absoluta dominância, é fato que o programa do Google começou a perder espaço nos últimos anos para o Safari e, principalmente, o Edge. Na América do Norte, um dos principais mercados do planeta, a situação é bem diferente: o Safari tem 16,87% enquanto o Edge tem apenas 11,93% — uma prova do poderio da Maçã por lá.

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Por outro lado, na Europa e na Ásia o Edge já ultrapassou o Safari com alguma folga. O navegador da Microsoft tem 10,9% e 7,46% do mercado, respectivamente, enquanto o app da criadora do iPhone soma 9,95% e 5,41% dos desktops europeus e asiáticos.

No mobile, o Safari tem uma participação maior, já que ele é o navegador padrão no iPhone e no iPad: em nível mundial, o programa acumula 26,71% do mercado. O Edge sequer aparece na pesquisa, porque seus dados de mercado são irrelevantes nos telefones celulares. O curioso é que o software da empresa fundada por Bill Gates tem mais de 10 milhões de downloads na Play Store e 4,6 estrelas na App Store, conquistas insuficientes para obter uma fatia expressiva.

Desempenho no mercado brasileiro

Assim como outras partes do globo, o Brasil também possui suas peculiaridades no mercado de navegadores. O Edge por aqui está em 6,72% dos desktops e fica na terceira posição do ranking, atrás apenas do campeão Chrome (77,88%) e do surpreendente vice Opera (8,11%).

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O rival Safari é pouco popular por essas bandas: fatia de apenas 1,45%. Embora a consultoria não entre nesse mérito, o baixo uso do navegador da Apple pode estar atrelado ao fato de notebooks e desktops da gigante de Cupertino custarem muito caro. Com o preço do dólar nas alturas, as pessoas preferem ficar com o Windows e usar uma das opções compatíveis.

Parece que as melhorias e novos recursos adicionados pela Microsoft ao seu navegador nos últimos anos já começam a mostrar os efeitos. Os números positivos são a prova que um trabalho bem feito é reconhecido pelo usuário, ainda que seja necessário algumas doses de paciência. Chegar à segunda posição deve ser uma questão de tempo para o Edge, a não ser que a Apple tenha alguma carta muito bem guardada na manga.

Fonte: StatCounter