Chrome testa (de novo) recurso para diminuir consumo de bateria em notebooks
Por Alberto Rocha | 16 de Agosto de 2020 às 17h00
Dentre vários testes que a Google vem realizando com o Chrome, alguns se destacam pelo empenho da gigante das buscas em tornar o seu navegador web mais leve, de forma a consumir menos memória RAM e bateria dos dispositivos, principalmente notebooks. Um deles, por exemplo, focava em reduzir o timer de ativação do Javascript para 1 minuto nas guias em segundo plano para aumentar a vida útil em até 2 horas.
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Agora, segundo informações obtidas pelo site TheWindowsClub, a companhia de Mountain View está fazendo experiências com uma metatag nas linhas de código HTML, utilizada para que o browser obtenha informações relevantes sobre a página, para que sites ativem recursos de economia de energia.
Ou seja, dessa forma as páginas que utilizam muitos recursos da CPU e, consequentemente, um aumento do uso de bateria para realizar tarefas como o streaming de um filme/série ou chamada de vídeo, recomendariam ao Chrome que ative as funções para otimizar a bateria do dispositivo. Entre essas medidas estariam a redução da taxa de quadros e a desaceleração da execução do script, por exemplo.
Como o recurso funcionaria na prática?
Para exemplificar, tal ferramenta funcionaria de forma semelhante ao que acontece no Windows 10 rodando em um notebook fora da tomada. Ao atingir um determinado nível mínimo de bateria, o sistema operacional identifica que é preciso ativar recursos de economia e notifica imediatamente o usuário a diminuir o brilho da tela, desativar o Bluetooth e outros recursos.
A novidade seria muito útil para PWAs (aplicações que funcionam a partir da web sem a necessidade de instalação de um app no dispositivo) e a ideia é que a Google possa implementar esse recurso nas versões 86 e 87 do Chrome, porém ainda dependendo que sites utilizem tal configuração no HTML para funcionar.
Caso os testes obtenham sucesso, a dona do Android poderia finalmente limpar a reputação do Chrome de grande consumidor de bateria, além de frear o crescimento do novo Edge baseado em Chromium.
Fonte: TheWindowsClub