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Salesforce prevê 65% da receita comercial vindo de canais digitais em 2024

Por| Editado por Claudio Yuge | 20 de Outubro de 2022 às 21h40

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Pexels/Mikhail Nilov
Pexels/Mikhail Nilov
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O período de isolamento da pandemia de covid-19 mudou a forma de fazer negócios de maneira definitiva, acelerando a transformação digital do setor. A Salesforce, empresa de soluções de gestão de relacionamento com clientes (CRM) apresentou a segunda edição do relatório "State of Commerce", trazendo insights sobre o novo cenário e como as empresas B2B e B2C estão se adaptando.

A pesquisa foi realizada em fevereiro deste ano em 25 países, incluindo o Brasil, com mais de 4 mil líderes de comércio, e análises de comportamento de mais de 1 bilhão de clientes empresariais e consumidores finais.

Confira os principais insights do estudo da Salesforce, a seguir;

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Transformação digital cresce no Brasil

Novos canais são a chave para o sucesso digital: Segundo os dados da pesquisa, entre o primeiro trimestre de 2020 e o mesmo período de 2022, as vendas online de empresas B2B cresceu 95%, enquanto as B2C aumentaram 44%. Cerca de 30% da receita comercial de 2020 veio de canais digitais, índice que deve alcançar 54% dentro de dois anos — para os entrevistados no Brasil, a previsão é de 65% até 2024.

Mais da metade dos entrevistados do estudo desejam expandir em novos canais digitais. No entanto, para os executivos, o segundo maior problema é desenvolver uma abordagem para canais emergentes, como TikTok. No Brasil, empresas B2C investem mais em websites, redes sociais e aplicativos, enquanto as B2B apostam em websites, redes sociais e representantes de vendas.

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Marketplaces digitais são prioridade para o B2B: O relatório aponta que 33% dos comerciantes B2B afirmam que lançar seu próprio marketplace é uma prioridade para os próximos dois anos. Os líderes digitais têm 1,5 vez mais probabilidade de priorizar seus próprios marketplaces.

Investimentos em automação estão colocando os dados para trabalhar: Os dados da pesquisa demonstram que o uso de dados ainda não é recorrente no comércio mundial. O Brasil, porém, se destaca neste sentido: 53% dos participantes “concordam plenamente” que suas companhias utilizam, de maneira competente, o potencial dos dados para compreender melhor as atitudes de seus consumidores — contra os 37% da média mundial.

E mais da metade dos entrevistados (57%) compreende que sua empresa realmente se apoia em dados para adquirir novos clientes. As organizações ainda pretendem aumentar sua eficiência e lucratividade com o uso dos dados: 51% dizem que a automação será uma prioridade nos próximos dois anos.

Um ponto que preocupa os comerciantes neste ponto são as mudanças na legislação de proteção de dados e cookies. Segundo Lidiane Jones, vice-presidente executiva e gerente geral de Experiências Digitais da Salesforce, 36% das organizações de comércio estão investindo em uma estratégia de aquisição de dados primários para os próximos dois anos.

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Meios de pagamento alternativos estão se tornando essenciais: A pesquisa aponta que os consumidores têm dado preferência para estabelecimentos que aceitam diferentes opções de pagamento. No Brasil, 79% dos entrevistados já aceitam pelo menos uma opção de carteira móvel no checkout. Sobre as criptomoedas, apenas 30% das empresas entrevistadas afirmam aceitar os ativos como formas de pagamento, mas 57% pretendem aceitá-las dentro dos próximos dois anos.

Prioridades e desafios globais e locais: As grandes prioridades do mercado global são o crescimento de receita e a expansão da base de clientes. Já o Brasil está mais preocupado em expandir a base de clientes para permanecer no cenário — o crescimento da receita não entra nem no top 5. Dentre os maiores desafios, tanto global e localmente, as restrições tecnológicas aparecem como o principal.