Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Cubo Conecta aponta tendências e desafios para o mercado em 2023

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Outubro de 2022 às 22h00

Link copiado!

Cubo Conecta/Divulgação
Cubo Conecta/Divulgação
Tudo sobre Itaú Unibanco

O Cubo Conecta 2022 foi realizado no último dia 28, na sede do Cubo Itaú, em São Paulo. Com o tema "Conectando possibilidades em tempos de (in)certezas", a 6ª edição do evento trouxe insights importantes sobre as tendências e desafios para o mercado de inovação em 2023.

Em sua primeira edição no modelo híbrido, o Cubo Conecta reuniu startups, investidores, grandes empresas e a comunidade para realizar conexões e a geração de negócios — contando com a presença de importantes figuras do meio corporativo, como o CEO do Cubo Itaú, Paulo Costa, e o CEO do Itaú Unibanco, Milton Maluly Filho.

Mais de 40 profissionais da área participaram de 14 painéis, os quais abordaram temas importantes sobre cada um dos hubs atendidos pelo Cubo Itaú: Smart Mobility, Marítimo & Portuário, ESG, Agro, Logística, Health, Education, Fintechs e Retail. O evento contou com mil espectadores no ambiente físico e 550 via transmissão online.

Continua após a publicidade

Tendências e desafios para startups em 2023

Frente a um cenário desafiador, pós-pandemia e sobre a sombra de uma possível recessão econômica global, Paulo Costa abre o evento dizendo que “a única certeza que temos é que, em um cenário de incertezas, é onde a inovação pode melhor atuar”.

Para Anderson Thees, Venture Capitalist do Itaú Unibanco, o panorama é de oportunidades: "As startups vão continuar crescendo, nós temos comprometimento com o ecossistema e precisamos construir o caminho até lá juntos".

Continua após a publicidade

Especialistas apontam que, devido ao cenário macroeconômico de altas taxas de juros, os investidores de capital de risco estão mais cuidadosos. O que não significa necessariamente uma queda nos investimentos, mas que eles serão direcionados a empresas que estejam buscando resolver problemas reais das comunidades.

Segundo Laura Constantini, cofundadora da Astella Investimentos, quando o fundo surgiu, era muito comum as empresas tentarem replicar ideias que tiveram sucesso em outros países, mas a realidade agora é outra: “Quem se deu bem foi quem se adaptou às necessidades locais. Agora, os fundadores já olham com mais atenção para os problemas locais para criar as soluções”.

Iniciativas de ESG são oportunidade para startups

A sigla ESG (Ambiental, Social e Governança, em inglês) têm ganhado força no mercado. Na abertura do painel “O futuro do ESG”, o diretor de Sustainability Services da Accenture na América Latina, Matthew Govier, disse que o setor é uma ótima oportunidade para atuação de startups. Para o executivo, é através do ecossistema de inovação que as grandes empresas encontrarão agentes para auxiliar no cumprimento das metas ESG.

Continua após a publicidade

O Hub de ESG do Cubo foi inaugurado em junho deste ano e teve a sua primeira participação nesta edição do evento. O assunto atravessa muitas indústrias e possui diversas áreas de atuação, como: neutralização da emissão de carbono, rastreabilidade da jornada de matérias-primas, uso de tecnologias mais sustentáveis com menor consumo de energia.

O Cubo Conecta 2022 adotou medidas que reforçam o seu compromisso com a sigla — com foco na inclusão e na sustentabilidade. Dentre as iniciativas, destaca-se: a presença de um intérprete de libras em todas as palestras; a cobertura fotográfica realizada pela Galera Click, uma empresa de profissionais com autismo e Síndrome de Down; o uso copos reutilizáveis, camisas produzidas com algodão 100% orgânico e costuradas por ex-detentos.

Foco na colaboração para o setor de saúde

O painel "Futuro da Saúde" apresentou os desafios do setor pós-aceleração no período pandêmico. Dentre as dificuldades enfrentadas, está a integração de novas tecnologias de maneira simples e fluida. Para Erika Monteiro, founder da Carefy, a integração de dados e ferramentas é um passo fundamental para os avanços de digitalização acontecerem no pós-pandemia.

Continua após a publicidade

Segundo Juliane Devaux, gerente executiva de Engajamento com Startups da Dasa, a resposta está na inovação aberta. “Porque a gente [grande empresa] é um transatlântico, somos muito grandes, temos muitas áreas. Já as startups conseguem testar novos modelos de forma muito mais rápida”, aponta.

Fonte: Época Negócios;