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Projeto reprograma é escolhido pelo Google por incentivar mulheres na tecnologia

Por| Editado por Claudio Yuge | 09 de Novembro de 2021 às 13h30

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Divulgação / reprograma
Divulgação / reprograma

O Desafio de Impacto do Google para Mulheres e Meninas apresentou nesta segunda-feira (8), do Google.org, a lista de organizações não governamentais (ONGs) selecionadas. Ao todo, os 34 projetos escolhidos receberão US$ 25 milhões (quase R$ 140 milhões) para promover o empoderamento de mulheres e meninas no mundo todo. No Brasil, a selecionada foi a {reprograma}, voltada ao ensino de programação para mulheres — para garantir a elas acesso a oportunidades do mercado de tecnologia.

Jacquelline Fuller, presidente do Google.org, destaca que a pandemia atrasou a expectativa de paridade de gênero em mais de três décadas em todo o mundo. “É vital que a gente promova e apoie o trabalho voltado à capacitação de mulheres e meninas e as ajude a atingir seu potencial econômico total, especialmente em comunidades marginalizadas", diz. "A recuperação da pandemia deve ser inclusiva e sabemos que, quando investimos em mulheres e meninas, todos nos beneficiamos."

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As instituições selecionadas foram escolhidas em meio a quase 8 mil inscrições recebidas em todo o mundo. Foram avaliados critérios como o potencial de impacto, a capacidade de inovação, a viabilidade e a possibilidade de crescimento da ideia. Além do financiamento, elas participarão de um programa de aceleração de quatro meses com apoio do Google.

Segundo Susana Ayarza, diretora de Marketing no Google Brasil, a ideia é contribuir com o trabalho das ONGs e ajudá-las a seguir fazendo a diferença na vida de mulheres e meninas no mundo todo. "Recebemos milhares de projetos incríveis e inspiradores voltados a combater a desigualdade de gênero e a criar oportunidades econômicas, como é o caso da {reprograma} no Brasil."

Com o financiamento do Desafio de Impacto de Google.org, a {reprograma} pretende expandir suas operações no Brasil. A ideia é oferecer cursos de novas linguagens de programação, em diferentes níveis, para mulheres que nunca tiveram contato com tecnologia e também para as que já deram os primeiros passos, querem aprender mais e estão prontas para ensinar outras mulheres.

Mariel Reyes Milk, CEO e fundadora da {reprograma}, lembra que a ONG quer alcançar um número cada vez maior de mulheres diversas, de grupos sub-representados, para empoderá-las com o conhecimento e ajudá-las a transformar suas vidas e as dos que as rodeiam. “Ao trazer mais diversidade para a tecnologia, transformamos os negócios. Acredito que formas diferentes de pensar contribuem para a resolução de problemas e a criação de produtos e serviços que atendem às necessidades da sociedade como um todo."

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Conheça todas as escolhidas:

  • {reprograma} (Brasil)
  • Dream Factory Foundation (África do Sul)
  • The Q Network (África do Sul)
  • Social-Bee gGmbH (Alemanha)
  • Tech in Colour (Alemanha)
  • Incluyeme . com Inc (Argentina)
  • First Australians Capital (Austrália)
  • Generation Australia (Austrália)
  • Liard Aboriginal Women's Society (LAWS) (Canadá)
  • Asociación Colnodo (Colômbia)
  • The Bridge International (Coreia do Sul)
  • Asociación Factoría F5 (Espanha)
  • Black Girls CODE (EUA)
  • Eva Longoria Foundation (EUA)
  • Girls Inc. of New York City (EUA)
  • Montana Technology Enterprise Center (EUA)
  • Start Small Think Big, Inc. (EUA)
  • TransTech Social Enterprises (EUA)
  • Force Femmes (França)
  • Social Builder (França)
  • Collective Good Foundation (Índia)
  • Pratham Education Foundation (Índia)
  • SwaTaleem Foundation (Índia)
  • The Asia Foundation (Indonésia)
  • Nobel (Japão)
  • Waffle (Japão)
  • IDare for Sustainable Development (Jordânia)
  • International Youth Foundation (México)
  • ImpactHer Foundation (Nigéria)
  • Women’s World Banking, Inc. (Nigéria)
  • BuildHer (Quênia)
  • RefuSHE (Quênia)
  • The Action Foundation (Quênia)
  • Project Akilah (Ruanda)