Publicidade
Conteúdo apoiado por
Ir para o site do Parceiro Magalu!

Magalu é listada entre empresas com mais mulheres no conselho administrativo

Por  • Editado por Claudio Yuge | 

Compartilhe:
Magazine Luiza
Magazine Luiza
Tudo sobre Magazine Luiza

O índice de representatividade feminina no mercado corporativo ainda é baixo, mas algumas empresas têm procurado incluir cada vez mais as mulheres em seus conselhos de administração. Apesar disso, o esforço aumenta lentamente: nos últimos cinco anos, foram apenas 5,6% a mais de representatividade feminina nesse segmento.

Um levantamento conduzido pelo Nu invest (plataforma de investimentos que antes de ser adquirida pelo Nubank era chamada de Easynvest) em parceria com a Teva Indices, que desenvolve índices para fundos de investimento passivo (ETFs) brasileiros, aponta quais são essas companhias no Brasil. Anunciado nesta quarta-feira (29), o ranking avalia organizações presentes na bolsa de valores.

Entre elas, a primeira colocada é o e-commerce colaborativo Enjoei, que tem 60% do conselho formado por mulheres. A segunda posição é compartilhada pelo Banco BMG e pelas Lojas Marisa, com 50% cada. Em seguida, aparecem o grupo de logística Sequoia e TIM, com 43% e 40%, respectivamente. A lista das dez primeiras tem, ainda, a especializada em joias e acessórios Vivara (40%), o grupo de moda Guararapes (40%), a companhia do segmento de energia eólica Aeris (40%), Magazine Luiza (38%) e Banco do Brasil (38%). O critério de desempate é a maior capitalização de mercado.

Os resultados se referem a setembro e cada uma das empresas que aparece na pesquisa tem entre duas e quatro mulheres em seu conselho de administração. Paralelamente, mais de 57% das corporações não têm nenhuma mulher na diretoria, no conselho fiscal ou no comitê de auditoria. Das 7.819 vagas de liderança, apenas 1.160 são ocupadas por mulheres.

Canaltech
O Canaltech está no WhatsApp!Entre no canal e acompanhe notícias e dicas de tecnologia
Continua após a publicidade

Benefícios da presença de mulheres

Ângela Tosatto, analista de investimentos do Nu invest, destaca que a presença feminina nos conselhos de administração traz benefícios às empresas. “Além de um quadro mais diverso e todo o benefício que essa estratégia traz para a gestão do negócio, a presença feminina auxilia as empresas a buscarem uma avaliação mais justa dentro dos critérios de ambiente, social e governança corporativa (ESG)”, diz.

Segundo ela, a valorização desses eixos, que são fatores não financeiros relevantes para as empresas, ajuda as organizações a obterem melhor avaliação no mercado. Ou seja, a aposta no aumento da presença feminina vai além da incorporação da diversidade no quadro de gestão.

A analista destaca que as empresas que aparecem no estudo são as que lideram a iniciativa no Brasil, mas que a maioria das empresas de capital aberto do país ainda tem um quadro pouco diverso. “Precisamos continuar a busca por ter mais mulheres em posição de comando para que todas as companhias possam chegar à igualdade de gênero.”

A Teva Indices é a única a medir quantitativamente a presença de mulheres na governança de empresas brasileiras. Para isso, usa ciência de dados e inteligência artificial. “É importante dar visibilidade à desigualdade”, avalia Gabriel Verea, CEO da Teva Indices. “Com esse tipo de informação, é possível fazer investimentos mais alinhados às próprias visões e convicções pessoais.”