Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Por que a linguagem de programação Go é popular? Seus criadores explicam

Por| Editado por Claudio Yuge | 06 de Junho de 2022 às 18h20

Link copiado!

Markus Spiske/Unsplash
Markus Spiske/Unsplash

A linguagem de programação Go, desde que se tornou open source, vem tendo um consistente crescimento de popularidade, chegando ao ponto de ficar na posição 14 do Tiobe Index de maio de 2022, uma das listas de popularidade de códigos mais influentes do mundo. Mas o que levou a Go a atingir essa posição?

É isso que os cinco desenvolvedores responsáveis pela criação da Go (Russ Cox, Robert Griesemer, Rob Pike, Ian Lance Taylor e Ken Thompson) discutem em um recente artigo disponibilizado na publicação online Communications of the ACM. Eles inicialmente destacam que a linguagem está sendo utilizada em populares aplicações, como Docker e Kubernetes, mostrando como o código criado por eles em 2008 é uma importante peça utilizada no setor de tecnologia da nuvem.

Saindo, porém, da utilização atual da Go e começando a explorar o passado da linguagem de programação, o artigo detalha que os seus criadores acreditam que o sucesso do código se deu pelo seu foco no ambiente em que os projetos são desenvolvidos — não somente nas funções.

Continua após a publicidade

Além disso, a linguagem também contava em sua introdução com o apoio do Google, que mesmo com pouco mais de 10 anos na época, já era uma das gigantes do setor de tecnologia e era um nome forte para estar atrás de um novo código.

Os cinco desenvolvedores originais da Go também comentaram que ferramentas presente no código auxiliaram na popularidade da criação — com destaque para o coletor de lixo, capaz de liberar setores da memória da máquina que já não estivessem mais sendo utilizado por programas.

Otimização da Go para resolver problemas comuns de desenvolvedores

Continua após a publicidade

Explicado esse cenário geral, os criadores da Go focam o artigo na importância do foco da linguagem em só utilizar os recursos necessários para a execução de aplicações — situação exemplificada no compilador nativo do código, que diferentemente de opções disponibilizadas para C+ ou Java, só importa as bibliotecas necessárias para as funções programadas funcionadas.

Essas bibliotecas, por sinal, foram programadas internamente para serem procuradas e atualizadas de maneira fácil no Go, sendo elas diretamente dos criadores ou de outros programadores — auxiliando extremamente desenvolvedores que precisem procurar pacotes que tenham funções específicas e tornando suas instalações menos problemáticas em relação a outras linguagens.

A consistência das novidades da linguagem também é destacada pelos seus criadores, que desde 2012 trabalham de forma que qualquer alteração sendo aplicada em atualizações da Go seja retroativamente compatível com versões anteriores do código, de forma que administradores de softwares não precisem alterar programas antigos para aproveitar as novas funcionalidades.

A importância da Nuvem na última década — e também dos entusiastas da Go

Continua após a publicidade

Por fim, focando na última década de desenvolvimento da Go, os criadores da linguagem voltam a falar sobre o impacto do código no desenvolvimento de aplicações de Nuvem, principalmente por conta dos ambientes que o sistema foi originalmente criada para inibir — e destacam também como funções e apoio oficial, que permitiu o lançamento de convenções em como a sintaxe deve ser feita, por exemplo, também ajudaram em sua popularização.

Com tudo isso, o artigo escrito pelos cinco criadores da linguagem termina falando que, embora a popularidade da linguagem seja o resultado de boas escolhas em sua história, nada disso seria possível sem o apoio da comunidade de desenvolvedores que adotaram a Go desde sua criação.

“Somos gratos por todos que tornaram a Go o que ela é hoje” finaliza o artigo, mostrando que a popularidade da linguagem, no fim, é uma consequência e um trabalho conjunto tanto de seus controladores quanto seus entusiastas.

Fonte: Communications of the ACM, The News Stack