Pix ultrapassa dinheiro e é a forma de pagamento mais usada no Brasil
Por Bruno De Blasi |
Após quatro anos em funcionamento, o Pix é a principal forma de pagamento usada no Brasil. É o que mostra um estudo do Banco Central do Brasil (BC), que avalia os hábitos de uso dos brasileiros em relação ao dinheiro, revelado nesta quarta-feira (4).
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A pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro” mostra que, de 2021 para 2024, o uso do Pix ganhou tração até atingir a liderança no país frente ao dinheiro em relação aos meios de pagamento que a população costuma utilizar no dia a dia.
Em 2021 o Pix concentrava as respostas dos 46,1% dos entrevistados, enquanto o dinheiro foi a opção escolhida por 83,6% dos participantes. Agora, em 2024, o pagamento em espécie ainda vigora entre os principais meios, porém, em terceiro lugar.
Veja o ranking de 2024:
- Pix (76,4%);
- Cartão de débito (69,1%);
- Dinheiro (68,9%);
- Cartão de crédito (51,6%);
- Débito automático (32,8%);
- Outras transferências eletrônicas (15,8%);
- Vale-refeição ou alimentação (14,7%);
- Outros meios (0,2%).
O Pix também se destaca em relação ao meio de pagamento utilizado com maior frequência, seguido pelo dinheiro e cartão de débito.
Na semana passada, o Pix também atingiu um novo recorde ao acumular quase 240 milhões de transações em um único dia. A tendência é que a modalidade ganhe ainda mais adeptos com o lançamento de novos recursos, como o Pix por Aproximação e o Pix Automático.
Pix é mais vantajoso para descontos e mais
A autoridade monetária também avaliou a percepção dos meios de pagamento. Neste caso, o Pix foi considerado como a opção mais vantajosa nos seguintes quesitos:
- Segurança;
- Obtenção de descontos;
- Facilidade de uso;
- Custos;
- Controle de gastos;
- Aceitação pelos estabelecimentos;
- Gastos emergenciais;
- Comodidade.
Já o cartão de crédito se destacou em relação ao parcelamento de despesas.
Metodologia
Foram realizadas 1.000 entrevistas domiciliares e 1.000 entrevistas em estabelecimentos comerciais, entre 28 de maio e 1º de julho de 2024, nas capitais e amostras de cidades com mais de 100 mil habitantes (no Sul, apenas no Paraná e em Santa Catarina).
O nível de confiança é de 95% e a margem de erro de 3,1%.
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