Pix fora do ar? Instabilidade impediu transferências bancárias nesta segunda
Por Bruno De Blasi | •
O Pix passou por dificuldades técnicas em todo Brasil nesta segunda-feira (14), informou o Banco Central do Brasil (BCB) em um comunicado acessado pelo Canaltech. Devido à instabilidade, clientes de instituições financeiras que utilizam a tecnologia não conseguiram fazer transferências através do sistema, e tiveram que recorrer a alternativas, como o TED.
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Pela manhã, a autoridade monetária informou que havia "problemas técnicos no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI)" que estava "afetando o Pix”. Mais tarde, a instituição disse que o "processamento das operações" foi normalizado.
A resolução também foi percebida em testes realizados pela reportagem, que conseguiu fazer transferências instantâneas às 12h10 entre bancos diferentes e contas da mesma instituição financeira.
Em nota à imprensa, o BCB disse que "houve a ocorrência de problemas técnicos no Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) que afetaram o funcionamento do Pix durante a manhã desta segunda-feira (14/10). As equipes do Banco Central atuaram rapidamente, e o problema já se encontra resolvido".
Os motivos da falha não foram revelados.
Instabilidade afetou todo país
Os impactos da falha se espalharam por todo país. No Downdetector, usuários reportaram problemas no Pix desde por volta de 10h18, sendo que a maior parte das manifestações foram registradas às 11h.
O mapa de calor da plataforma também mostrou que as queixas foram registradas em todas as regiões do país, com maior intensidade em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
A plataforma ainda recebeu sinalizações de problemas nas páginas de diversas instituições financeiras pela manhã, como o Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, C6 Bank, Inter, Itaú, Mercado Pago, Nubank, PagSeguro e Santander.
Em testes realizados pela reportagem, também não conseguimos fazer transferências via Pix de um banco para outro durante o período da queda.
Além disso, o caso foi comentado em redes sociais, como o X (ex-Twitter). Veja algumas publicações:
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Com colaboração de André Magalhães e Emanuele Almeida.