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Pix já ganha de DOC e TED na preferência dos usuários brasileiros, diz IBOPE

Por| 07 de Dezembro de 2020 às 11h35

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Serpro
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Pesquisa realizada pelo IBOPEdtm - sob encomenda do banco digital C6 Bank - aponta que o Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, vem ganhando a preferência dos usuários brasileiros, principalmente em relação às operações tradicionais do sistema bancário nacional. Segundo o documento, em menos de uma semana após o seu lançamento, 60% dos entrevistados já preferem a nova modalidade de pagamento do BC em relação ao DOC e o TED.

A pesquisa do IBOPEdtm também mediu a intenção de uso do novo sistema. Mais da metade dos entrevistados (56%) pretende utilizar o Pix para pagar contas de consumo, como telefone, água e luz, enquanto 45% querem usar para pagar produtos e serviços em estabelecimentos comerciais, o que poderá ser feito via leitura de QR Code na maquininha ou na tela do computador do caixa, por exemplo. Segundo o IBOPEdtm, 53% dos entrevistados vão preferir o Pix ao pagamento com cartão nas maquininhas.

Ainda de acordo com o levantamento do IBOPE, o Pix teve uma adesão maior no Norte, seguida pelo Sudeste. Apenas 8% dos entrevistados não conheciam ou não sabiam ao certo do que se tratavam a plataforma. Entre as pessoas que já fizeram o cadastro no sistema, o percentual é maior entre os homens na faixa etária de 25 a 34 anos e nas classes AB.

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O levantamento aponta ainda que a adoção generalizada é questão de tempo: entre os que se cadastraram, 35% declararam que usarão o novo sistema em breve e um terço dos participantes disse que a decisão vai ocorrer à medida que obtiverem mais informações sobre a nova plataforma.

O Pix foi lançado oficialmente no dia 16 de novembro. Até o dia 3 de dezembro, foram realizadas 43 milhões de transações, que movimentaram R$ 40,5 bilhões. Segundo o Banco Central, 99,7 milhões de chaves foram cadastradas por 40,4 milhões de pessoas físicas e 2,5 milhões de empresas. Até 18 de novembro, o Pix já estava plugado na plataforma de 735 instituições, dos grandes bancos, passando por várias fintechs, carteiras digitais e cooperativas de crédito.

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“Os números mostram que a adoção em massa é questão de tempo”, afirma Maxnaun Gutierrez, head de produtos e pessoa física do C6 Bank. "O que explica o rápido interesse da população é a simplicidade, a praticidade e o baixo custo da tecnologia, que é totalmente gratuita para pessoa física".

O estudo realizou entrevistas com 2 mil brasileiros, de todas as regiões do país, entre 18 e 24 de novembro, com margem de erro é de dois pontos percentuais.