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Como funciona o PIX?

Por| Editado por Bruno Salutes | 20 de Agosto de 2020 às 13h30

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André Magalhães/Canaltech
André Magalhães/Canaltech

PIX é o nome de um novo meio de pagamentos instantâneos em transações digitais no Brasil. Criado pelo Banco Central, foi anunciado em fevereiro de 2020 e possui previsão para operar no país a partir de novembro do mesmo ano. O sistema promete simplificar transferências e torná-los disponíveis durante todas as horas do dia, em todos os dias da semana, através de bancos e outras instituições de pagamentos.

O diferencial do PIX consiste em oferecer transações em tempo real. A partir do momento em que um pagamento é feito, o valor é imediatamente transferido para o recebedor - seja uma pessoa física, pessoa jurídica ou empresa. Além disso, o sistema funcionará 24 horas por dia, 7 dias por semana, permitindo pagamentos a qualquer momento. Todas as movimentações passam por uma base de dados única e centralizada, gerenciada pelo Banco Central, funcionando 24 horas por dia.

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Outro fator importante é a facilidade para realizar os pagamentos. Ao invés de solicitar informações de agência e conta, como exigem transações bancárias atuais, o PIX usará opções mais simplificadas. São três: através de uma chave de identificação, como telefone, CPF, ou e-mail; por meio de QR Code e através de tecnologias por aproximação, como a Near-Field Comunication (NFC).

Nos pagamentos com QR Code, serão oferecidos dois tipos diferentes: um dinâmico, que altera o código para cada transação e deve ser mais utilizado em operações comerciais; e um estático, para ser usado em diversas transações e com possibilidade de alteração de valor, voltado para pessoas físicas. O cadastro para acesso ao PIX será disponibilizado diretamente pelas instituições financeiras.

PIX, DOC e TED: quais as diferenças?

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A chegada do PIX promete ocupar o lugar de DOC e TED, os dois serviços atuais de transferências entre contas. Ainda que esses métodos continuem existindo, o novo sistema do Banco Central traz vantagens e algumas diferenças. A mais notável está no horário de funcionamento: tanto DOC como TED operam apenas em dias úteis, dentro do horário dos bancos.

Atualmente, a TED é a operação mais comum por conseguir concluir a transferência no mesmo dia em que é realizada e não possuir limite de valores pagos. A DOC, por sua vez, só disponibiliza o valor no dia seguinte e só aceita valores até R$4.999,99. A PIX poderá ser feita a qualquer momento, sem limite de valor, e disponibilizará a quantia para o recebedor em alguns segundos após o pagamento. Para reforçar a segurança, as transações no novo sistema notificarão o pagador e o recebedor após a conclusão.

PIX: cadastro e disponibilidade

Bancos e aplicativos de pagamento terão tempo para adaptação ao novo sistema. Instituições financeiras ou instituições de pagamento com maisd e 500 mil contas de cliente ativas são obrigadas a oferecer o serviço. O período de registro terá início no dia 05 de outubro, a operação restrita será lançada em 03 de novembro e, no dia 16 de novembro, o serviço será lançado para toda a população.

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PIX: métodos de segurança

A estrutura do PIX será centralizada em uma base de dados mantida pelo BC, com a comunicação realizada através de sistema de mensageria. Todas as transações serão protegidas por sigilo bancário e serão criptografadas, trafegando na Rede do Sistema Financeiro Nacional. Além disso, as chaves de cada usuário, assim como outras informações pessoais, estarão criptografadas e armazenadas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT).

Você acha que a PIX vai substituir as transções financeiras convencionais?

Fonte: Banco Central