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Mesmo com a crise da COVID-19, Apple bate recorde de vendas de smartphones

Por| 12 de Agosto de 2020 às 22h30

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É aquela velha máxima: “não tá fácil pra ninguém”. A crise da COVID-19 abalou a economia mundial e, no geral, todo mundo está gastando menos com coisas que podemos considerar fúteis. Isso causou um declínio em geral no mercado de smartphones, mas a Apple em específico não parece estar sendo afetada. Afinal, a companhia acaba de bater seu próprio recorde de número de smartphones vendidos em um só trimestre.

A afirmação é do instituto de pesquisas Canalys, que compartilhou recentemente algumas análises do segundo trimestre de 2020. Segundo a entidade, a Maçã vendeu, em apenas três meses, nada menos do que 15 milhões de iPhones nos Estados Unidos, uma marca histórica para a própria companhia. Esse recorde lhe garantiu também um aumento no marketshare no país, que passou de 40,8% no mesmo período de 2019 para 47,1%.

Curiosamente, a única outra fabricante que teve um aumento na participação do mercado foi a Samsung, subindo de 22,3% para 23,2%; todas as outras marcas viram um declínio em seus resultados financeiros e estratégicos. “Como a pandemia do coronavírus forçou os consumidores a ficarem em casa, a adoção do 5G nos EUA falhou em decolar”, explica o analista Vincent Thielke.

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“Fechamentos de lojas e medos do vírus limitaram interações com modelos de demonstração, orçamentos apertados reduziram o poder de compra e com a cobertura escassa da rede 5G nos subúrbios americanos, os clientes viram várias razões para comprar um dispositivo 4G”, comenta o executivo, afirmando que o marketing das operadoras será o responsável por ajudar na transição para o 5G nos próximos meses.

Vincent também prevê que, mesmo com a chegada da nova geração de iPhones, a procura por modelos mais baratos deve continuar em alta, já que o crescimento nas taxas de desemprego estão “restringindo a habilidade de comprar novos dispositivos ou cobrir gastos relacionados com smartphones”. Sendo assim, aparelhos com preços abaixo dos US$ 400 devem ser os preferidos durante o resto do ano.

Fonte: BGR