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Edtech fatura R$ 1 mi com o avanço de pesquisas e uso da Cannabis Medicinal

Por| Editado por Claudio Yuge | 24 de Maio de 2022 às 15h20

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Ckstockphoto/Envato Elements
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A regulamentação no Brasil do uso da Cannabis Medicinal vem abrindo espaço não só no mercado da saúde, mas também em tecnologia e educação, como demonstrado pelo aumento no número de alunos da WeCann Academy, comunidade virtual global voltada para ensinar médicos sobre a Medicina Endocanabinoide.

No total, a plataforma atingiu em 2021 um faturamento de mais de R4 1 milhão, além de um aumento de 400% no número de alunos em relação a 2020. Para 2022, segundo a CEO da plataforma, Patricia Montagner, a plataforma espera um crescimento cinco vezes maior no número de estudantes.

Esses números são alcançados por, além dos avanços em regulamentação do uso da Cannabis Medicinal, pela construção de uma comunidade com mais de 700 profissionais do Brasil, América Latina, EUA e Europa que discutem, a partir da WeCann Academy, casos de sucesso do uso desse tipo de medicina e também aplicações terapêuticas.

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Todo o conteúdo ensinado na WeCann Academy tem como base evidências científicas e a experiência prescritiva de um corpo técnico formado por 22 profissionais experientes no uso da Cannabis Medicinal vindos de dez países diferentes, explicando assim a busca por profissionais da área de saúde pela plataforma.

Uso de Cannabis Medicinal no Brasil vem aumentando desde o começo da pandemia da covid-19

Os produtos relacionados a essa área da saúde começaram a ter aumento na procura no Brasil por consequência do isolamento social da covid-19, que fez com que pessoas procurassem métodos alternativos para tratar condições como dores crônicas, fibromialgia e depressão. Nisso, a importação desses artigos aumentaram 110% em 2021 em relação a 2020 — e segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a expectativa é que para 2022 as empresas do setor mais do que dobrem o faturamento, chegando a R$ 500 milhões, com pelo menos 15 novos produtos em análise pela Anvisa, aumentando assim a necessidade de discussões sobre esses artigos.

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“É preciso garantir a qualidade técnica do debate sobre a Cannabis Medicinal, ainda envolto em muitos tabus por falta de esclarecimentos técnicos, e os médicos devem estar à frente desse cenário, cumprindo a obrigação de proteger os interesses dos pacientes alinhados sempre com a ciência e o compromisso com melhores resultados”, finaliza Montagner.