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Vulcão submarino forma ilha no Japão após erupção

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Buzz Andersen/Unsplash
Buzz Andersen/Unsplash

No último dia 30, um vulcão submarino entrou em erupção e formou uma ilha no Japão — mais precisamente na costa de Iwo Jima, cerca de 1.200 quilômetros a sul de Tóquio. Essa nova ilha consiste principalmente em massas rochosas formadas ao norte do local da erupção, e a estimativa dos especialistas é que ela deve crescer se a atividade vulcânica continuar.

Pesquisadores da Universidade de Tóquio alegam que o magma tem entrado em erupção debaixo d’água há algum tempo perto de Iwo Jima, com o magma se solidificando como rocha abaixo da superfície. Tremores vulcânicos foram detectados em Iwo Jima a cada poucos minutos desde 21 de outubro, seguidos por erupções na costa sul.

Depois da erupção, o magma solidificado que se acumulou começou a romper a superfície, causando a formação da nova ilha. Os cientistas que sobrevoaram o local contam que, em uma fase anterior, um jato vertical de cor preta, detritos (magma solidificado) e água jorraram para cima, mas desde a última sexta (3), a erupção começou a mudar e a emissão de cinzas vulcânicas continuou de forma explosiva.

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Enquanto a atividade vulcânica continuar, a probabilidade de a ilha permanecer é elevada, uma vez que o fluxo de lava ajudará a protegê-la, mas as áreas que não têm lava podem ser destruídas.

Portanto, segundo os pesquisadores, se cada vez mais lava sair e cobrir a área, essa parte permanecerá para sempre.

Ilha japonesa formada por vulcão submarino

A forma como a ilha surgiu lembra a forma como outra nova ilha se formou em 2013, que acabou se fundindo com Nishinoshima, uma ilha localizada na cadeia de Ogasawara. Nishinoshima também foi criada a partir de uma erupção vulcânica subaquática, que eventualmente atingiu cerca de 2 quilômetros de diâmetro.

Com base nisso, os especialistas reconhecem a possibilidade de a nova ilha se fundir com Iwo Jima se a erupção continuar.

Vulcões submarinos

A ideia de atividades vulcânicas subaquáticas intriga a comunidade científica, e isso não é de hoje. Em 2021, pesquisadores descobriram o vulcão submarino com a maior erupção já documentada. Já neste ano, um antigo vulcão submarino ainda ativo ajudou a incubar ovos de arraias.

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Em 2022, um vulcão submarino na Antártida produziu mais de 85 mil terremotos na região. Você também pode conferir nossa lista de vulcões submarinos. Conheça alguns deles e suas localizações.

Fonte: The Japan Times