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Verão 2024/2025 será marcado por chuvas e calor, aponta Inmet

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Pixabay/Pexels
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Na manhã de sábado (21), o verão começa oficialmente em todo o Hemisfério Sul, incluindo o Brasil, com o solstício de verão. A previsão é que a estação seja marcada por intenso calor e também por chuvas, como indica a previsão meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para os próximos meses. Além disso, o fenômeno La Niña poderá finalmente se estabelecer.

Pensando no verão 2024/202, "é um período caracterizado pela elevação da temperatura em todo país em função da posição relativa da Terra em relação ao Sol mais ao sul, tornando os dias mais longos que as noites", indica o prognóstico do Inmet.

No Brasil, o verão deve ser marcado por episódios com "chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas". Apesar das precipitações normalmente esperadas para esta época do ano, elas podem estar abaixo da média climatológica (média histórica) em algumas regiões do país.

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Chuvas no verão 2024/2025

"Nessa estação, as chuvas são frequentes em praticamente todo o país, com volumes superiores a 400 mm", afirma a previsão. No cenário brasileiro, os maiores volumes de precipitação deverão ser observados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 mm.

Do outro lado, os menores volumes de chuva são esperados no extremo sul do Rio Grande do Sul, no nordeste de Roraima e no leste do Nordeste. Nestes locais, os totais de chuvas tenderão a ser inferiores a 400 mm

Para entender a ocorrência das chuvas durante o verão brasileiro, é preciso se atentar a dois fenômenos diferentes. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que leva as precipitações para as regiões do Sudeste e do Centro-Oeste. O segundo Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), o sistema responsável pela ocorrência de chuvas no Nordeste e no Norte.

Fenômeno La Niña chega no verão?

Aguardado desde a primavera, o fenômeno climático e oceânico La Niña poderá finalmente se formar no Oceano Pacífico nesta estação. Segundo o modelo de previsão do centro de pesquisa sediado na Coréia do Sul, o APCC, há uma probabilidade de 60% de formação no primeiro trimestre de 2025 (entre janeiro e março).

Sob influência da La Niña, ocorre o resfriamento anormal das águas superficiais na região da Costa Oeste da América do Sul, o que afeta majoritariamente regiões próximas à Linha do Equador. É praticamente o oposto do El Niño, marcado pelo aquecimento atípico e mais duradouro.

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Fonte: Inmet