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Pinípedes | Qual é a diferença entre lobos, leões, elefantes-marinhos?

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Sabemos que parece tudo igual: lobo-marinho, leão-marinho, elefante-marinho, foca, morsa... quem consegue saber quem é quem? Mas, na verdade, apesar da aparência parecida, esses animais têm várias diferenças entre si. Eles fazem parte de um grupo chamado pinípedes, e cada um tem suas manias, tamanhos e jeitos de se mover que ajudam a identificar.

Os pinípedes são mamíferos marinhos, ou seja, respiram ar, têm pelos, sangue quente e amamentam os filhotes. Mas também são ótimos nadadores e passam boa parte da vida no mar. Eles têm nadadeiras no lugar das patas e uma grossa camada de gordura pra aguentar o frio das águas onde vivem: geralmente em regiões polares e geladas, como o Ártico e a Antártica.

No Brasil, alguns aparecem de vez em quando pra descansar, principalmente no sul e sudeste. Dentro desse grupo estão os lobos e leões-marinhos (família Otariidae), as focas e elefantes-marinhos (família Phocidae) e as morsas (família Odobenidae).

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Lobo-marinho

Os lobos-marinhos fazem parte da família Otariidae. Uma das principais características é a presença de orelhas externas visíveis, além da pelagem curta e densa. Eles usam as nadadeiras dianteiras para se mover em terra com certa facilidade. O focinho dos lobos-marinhos é mais comprido e fino, e os machos podem chegar a medir até 1,90 metro e pesar cerca de 160 kg. No Brasil, algumas espécies aparecem com frequência, como o lobo-marinho-sul-americano.

Leão-marinho

Também da família Otariidae, os leões-marinhos se destacam pelo tamanho maior e pela presença de uma juba nos machos, parecida com a dos leões terrestres. Eles têm o focinho mais curto e largo em comparação com os lobos-marinhos. Os machos podem chegar a 2,55 metros de comprimento e pesar até 360 kg. Apesar de muito semelhantes aos lobos-marinhos, essa diferença no formato do focinho e a presença da juba ajudam a identificá-los com mais facilidade.

Elefante-marinho

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Os elefantes-marinhos são os maiores pinípedes que existem. Eles pertencem à família Phocidae e podem pesar até 3.600 kg. O nome vem do focinho alongado dos machos, que lembra uma tromba de elefante. Diferente dos lobos e leões-marinhos, os elefantes-marinhos não têm orelhas externas e se movimentam com dificuldade em terra, já que suas nadadeiras não são usadas para locomoção fora d’água. Por outro lado, são excelentes mergulhadores e conseguem ficar submersos por mais de uma hora.

Foca

As focas também pertencem à família Phocidae e são conhecidas por sua grande adaptação à vida aquática. Elas não têm orelhas externas e suas nadadeiras dianteiras são curtas, mas eficientes para nadar. Em terra, movem-se deslizando o corpo de forma curiosa, já que não conseguem apoiar bem as nadadeiras. Mesmo assim, são muito ágeis na água. No Brasil, já foram registradas espécies como a foca-caranguejeira e a foca-leopardo, geralmente em deslocamento vindo de regiões mais frias.

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Morsa

As morsas fazem parte da família Odobenidae e vivem nas águas frias ao redor do Círculo Polar Ártico. Elas não vivem no Brasil, mas são facilmente reconhecidas por suas grandes presas, que são dentes caninos alongados. Essas presas servem para defesa, para abrir caminho no gelo e até para subir em superfícies geladas. As morsas podem pesar até 1.500 kg e medir mais de 3 metros de comprimento. Elas também possuem bigodes sensíveis, chamados de vibrissas, que ajudam a encontrar alimento no fundo do mar.

Então lobos-marinhos, leões-marinhos, elefantes-marinhos, focas e morsas fazem parte de um mesmo grupo, mas apresentam características próprias que os tornam únicos.

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Fonte: Bioicos