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Onda de calor afeta até pistas de aeroportos no Reino Unido

Por| Editado por Rafael Rigues | 19 de Julho de 2022 às 15h30

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Sangga Rima Roman Selia/Unsplash/CC
Sangga Rima Roman Selia/Unsplash/CC

Nem mesmo a pista em uma das bases da Força Aérea Real (RAF), no Reino Unido, escapou do calor extremo que vem atingindo o país e já quebrou recordes de temperatura: segundo o portal SkyNews, a estrutura da pista da base Brize Norton, próxima de Londres, foi afetada nesta segunda-feira (18) devido à alta temperatura na região — uma fonte militar descreveu que a pista teria “derretido”. Foi necessário fechá-la e redirecionar aviões a outras instalações, sem afetar as operações.

A informação da situação da pista foi divulgada por Deborah Haynes, editora do portal, em uma sequência de publicações no Twitter. “Planos foram implementados para garantir que não haverá impacto nas operações, disse uma segunda fonte da Força Aérea Real”, escreveu. De acordo com ela, esta fonte confirmou que a pista sofreu os impactos do calor, mas que não teria derretido fisicamente.

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A base da RAF não foi a única a sofrer as consequências do forte calor: devido à alta temperatura, a pista do aeroporto de Luton, em Londres, acabou com uma pequena parte de sua estrutura levantada. A informação foi publicada na conta do aeroporto no Twitter nesta segunda-feira (18) e, segundo a BBC, foi necessário suspender temporariamente os voos. As operações foram retomadas no dia do incidente, após uma manutenção.

Até mesmo o transporte ferroviário foi impactado pela onda de calor. A Network Rail, responsável pela infraestrutura e grande parte da malha ferroviária no Reino Unido, alertou que a população deveria viajar com trens somente se fosse absolutamente necessário. Além disso, algumas linhas tiveram velocidade reduzida, enquanto outras foram canceladas.

Para especialistas, o Reino Unido terá que se adaptar a um futuro em que ondas de calor do tipo são comuns, já que, agora, há 10 vezes mais chances de o país experimentar temperaturas por volta de 40 ºC. “Esperávamos não chegar a este ponto”, lamentou Nikos Christidis, cientista de atribuição climática no Escritório de Meteorologia do país. “As mudanças climáticas já influenciaram a probabilidade de temperaturas extremas no Reino Unido”, finalizou.

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Fonte: Deborah Haynes (Twitter), BBC, The Verge