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Vulcão na Indonésia entra em erupção e mata 11

Por  • Editado por Luciana Zaramela |  • 

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Wongsoijoyo/CC-BY-4.0
Wongsoijoyo/CC-BY-4.0

Nesta segunda-feira (4), uma erupção do vulcão do Monte Marapi, na Indonésia, matou 11 alpinistas e deixou 12 desaparecidos. O promontório fica no Círculo de Fogo do Pacífico, região com 127 vulcões ativos, mais do que em qualquer parte do mundo. Com 2.891 metros de altitude, o Monte Marapi abriga um dos vulcões mais ativos do país, que entrou em atividade no último domingo (3) e expeliu cinzas vulcânicas e grandes plumas de fumaça.

A área, que fica na província indonésia de Sumatra Ocidental, está sendo evacuada desde o início da erupção e equipes de resgate foram despachadas para o local. Ao site da CNN, o oficial de busca e resgate da província relatou que uma equipe de 40 socorristas está na montanha, mesmo enquanto as erupções ainda ocorrem.

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Além dos 11 mortos, três alpinistas foram encontrados com vida e resgatados, mas ainda há 12 desaparecidos, sem pistas sobre o seu estado. Até agora, 75 pessoas foram evacuadas das proximidades, incluindo os escaladores vivos, com os feridos sendo encaminhados a hospitais.

Alertas para o vulcão indonésio

Carros, ruas e vilas inteiras foram cobertas pelas cinzas expelidas pelo Monte Marapi, e, de acordo com a CNN, havia avisos de perigo desde a erupção vulcânica de domingo, incluindo riscos de lava derretida chegar a ruas e rios próximos. A erupção mais mortal do vulcão em questão, um dos mais ativos da ilha de Sumatra, foi em abril de 1979, quando o monte levou 60 pessoas à morte.

Após a erupção dos últimos dias, autoridades do país emitiram o segundo maior nível de alerta à população, suspendendo quaisquer atividades realizadas a até 3 km da cratera do Monte Marapi. Segundo a Agência de Gerenciamento de Desastres Naturais contou à Reuters, máscaras foram distribuídas aos moradores da região, que também foram instruídos a permanecerem dentro de casa. Rotas de escalada e trilhas nas proximidades do promontório também foram fechadas.

Fonte: Reuters, CNN