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Ciclone extratropical atinge sul do Brasil e deixa pelo menos uma vítima

Por  • Editado por  Patricia Gnipper  | 

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Reprodução/Defesa Civil RS
Reprodução/Defesa Civil RS

A chegada de um ciclone extratropical na região Sul do Brasil causou inundações e alagamentos em diversas cidades dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com municípios registrando mais de 200 milímetros de chuva acumulados em 24 horas. Até o momento, autoridades confirmaram a morte de uma pessoa e mais duas estão desaparecidas em decorrência do desastre.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o ciclone foi originado a partir de uma área de baixa pressão na média e alta atmosfera, ocasionando um grande transporte da umidade do oceano para o continente. Além disso, o relevo da região favoreceu a formação de nuvens muito carregadas, acarretando altos volumes de precipitação na região.

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São Leopoldo, cidade da região metropolitana de Porto Alegre, teve um acumulado de 195,4 milímetros de chuva entre a noite de quinta-feira (15) e a manhã desta sexta (16) — tipicamente, em Porto Alegre, o acumulado de chuva em todo o mês de junho é de 120 milímetros. As cidades de Maquiné e Bom Princípio registraram números ainda maiores, chegando a, respectivamente, 254,6 e 208,6 mm.

Já em relação aos ventos, o município de Tramandaí registrou o pico de 102 km/h no Rio Grande do Sul, enquanto Santa Catarina marcou 83 km/h em Bom Jardim da Serra e Laguna.

O governo dos estados declarou que as comunidades afetadas terão apoio da defesa civil, brigada militar e bombeiros, já mobilizados para socorro da população. O ciclone extratropical segue presente na região, mas os meteorologistas indicam que ele deve se atenuar durante esta tarde. Ainda assim, as autoridades pedem que os habitantes sigam em alerta.

A intensificação das tempestades no sul do Brasil é uma consequência frequente do fenômeno El Niño, que se iniciou este mês. Rio Grande do Sul e Santa Catarina já sofreram inundações severas em outros anos em que ele esteve ativo, como 2016.

Fonte: CNNInmet