Apple explica o “fim” do iTunes no macOS
Por Felipe Demartini | 06 de Junho de 2019 às 16h45
O fim iminente do iTunes na versão Catalina do macOS está deixando muita gente com a pulga atrás da orelha. Ao mesmo tempo em que se trata do encerramento da vida de um software pesado e um tanto defasado, a pergunta sobre como os usuários gerenciarão conteúdo e dados de seus dispositivos daqui em diante ficou na cabeça, e a Apple responde agora. Basicamente, a utilização do software será fragmentada em pelo menos quatro outras soluções com usos distintos.
O que os utilizadores fazem hoje com o iTunes, então, passará a ser realizado a partir dos programas dedicados à Música, Podcasts e TV. Enquanto isso, backups, sincronização e outros assuntos ligados a dados passarão a estar disponíveis no Finder, com iPhones, iPads e iPods aparecendo na parte lateral da tela assim como outros dispositivos que estejam conectados ao sistema.
Apesar de parecer uma transição complicada, a Apple quer fazer com que essa mudança seja simples para os usuários, pois todas as aplicações “novas” retém o mesmo estilo e funcionalidades do iTunes. Isso vale, inclusive, para a interface de sincronização que será aberta no Finder, que trará o velho estilão do aplicativo da Maçã, com direito até mesmo a botões nos mesmos lugares e as barrinhas coloridas indicando o espaço indicado no dispositivo por cada tipo de conteúdo.
O acesso à iTunes Store para compra de música, por exemplo, será feito pelo aplicativo dedicado, que trará todas as faixas importadas a partir de CDs ou adquiridas, além de acesso direto ao Apple Music. O mesmo vale para o TV, que trará os seriados e filmes comprados e os acessos diretos a canais de streaming como HBO e outros. Já a utilização do app de Podcasts permanece basicamente a mesma, enquanto os fãs de audiobooks passam a ser atendidos pelo app de Livros.
Nada muda, também, no processo de validar cartões presente e créditos, uma vez que isso continuará a ser feito pela App Store, com o valor sendo adicionado à conta e podendo ser usado em todos os serviços, bem como em cada um deles, ao gosto do freguês. O mesmo também vale para eventuais vouchers específicos que deem acesso a filmes, jogos ou áudio, por exemplo.
É importante lembrar, entretanto, que as mudanças aqui citadas valem apenas para o macOS, pelo menos por enquanto, e somente para quem atualizar o sistema para a recém-anunciada versão Catalina. O iTunes não estará mais disponível nessa nova edição do sistema operacional, que deve chegar aos usuários em meados do segundo semestre deste ano.
Enquanto isso, para quem está no Windows, nada muda, com o iTunes ainda servindo como o centro nervoso de sincronização de conteúdo, backup e outros recursos nos aparelhos com o sistema operacional iOS. Para estes, não existe previsão de mudança nem lançamento de aplicações específicas para cada tipo de mídia.
Fonte: MacRumours