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Resident Evil 4 | Como é jogar o game no iPhone?

Por| Editado por Durval Ramos | 20 de Dezembro de 2023 às 15h00

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Jucyber/Canaltech
Jucyber/Canaltech

A equipe do Canaltech recebeu o acesso antecipado, direto da Capcom, ao jogo Resident Evil 4 Remake para iPhone. O título, desenvolvido originalmente para consoles, pode ser aproveitado nos aparelhos iPhone 15 Pro e 15 Pro Max.

Desde que a Apple anunciou os celulares, a empresa deixou claro que o seu propósito era explorar toda a potência do chip A17 Pro atraindo os gamers. Afinal, com a volta da popularização dos consoles portáteis, usufruir de games AAA no smartphone é um grande diferencial. Agora, compartilharei com você como foi a experiência de jogar RE4 no iPhone.

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Jogabilidade e qualidade gráfica

Resident Evil 4 Remake é a versão repaginada do título lançado pela Capcom em 2005. Então, é um jogo que atrai mais a quem é fã da franquia e todo o seu enredo do que aos “fanáticos por Ray Tracing”. O fato de o iPhone 15 Pro Max ter tela OLED de 120 Hz e outras tecnologias impacta mais na imersão proporcionada no game do que nos aspectos visuais detalhados dele.

Graficamente falando, ele está bem fiel àquilo que vemos nos consoles, mas ainda existem momentos em que há alguns bugs que deixam os pixels extremamente visíveis. Isso acontece, principalmente, no reflexo de elementos do ambiente, mas durante a gameplay, o foco em matar o zumbis é maior do que a atenção a esses detalhes.

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Algo que impacta positivamente na experiência é a jogabilidade, pois a Capcom conseguiu ser fiel ao jogo de console. Por se tratar de um produto adaptado para mobile, esperava-se que algumas dinâmicas, e até mesmo os loots do game original fossem descartados, assim como vemos em CoD Mobile, por exemplo, mas não é o que acontece.

Essa experiência é realmente a de ter um game de console no iPhone. Para quem já teve a oportunidade de zerar Resident Evil 4 Remake e lembra de detalhes da jogatina, o enfrentamento dos zumbis, a descoberta de armas ou munições, bem como a narrativa são idênticas.

Controle virtual: evite usar

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Algo que a Apple pensou — e merece aplausos por isso — é a disponibilidade dos controles virtuais. Esse recurso garante que o usuário do iPhone não precisará ter um gasto adicional com controle Bluetooth. Mas isso só é fato na teoria.

Mesmo que o iPhone 15 Pro e 15 Pro Max tenham telas de 6,1 e 6,7 polegadas, respectivamente, não dá para ter uma boa jogatina apenas no touchscreen. Digamos que essa funcionalidade faz sentido para uma primeira impressão, pois o gameplay de horas fica cansativo e sem o real proveito do ambiente de jogos com os botões virtuais.

Para melhorar a minha experiência, e aproveitar a conexão USB-C do iPhone 15 Pro Max, o GameSir X3 foi a minha escolha ideal. Além de ele não precisar da conexão Bluetooth, assim como o controle de Xbox e o DualSense do PlayStation 5, ele encaixa o celular em sua base para fazer o aparelho “se transformar em um console portátil”. Ele também garante que não ocorrerá o superaquecimento do aparelho, graças ao seu sistema de resfriamento.

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Obviamente, o preço não é tão acessível, sendo comercializado nas varejistas do Brasil por R$ 700. Esse valor é quase o dobro dos controles compatíveis com os consoles mais recentes da Sony e da Microsoft — que custam, em média, R$ 410 —, e o acessório só faz sentido para quem não tem esses videogames em casa.

É importante destacar que, dentro das configurações do Resident Evil 4, é possível alterar o perfil do controle usado no jogo. Com isso, a adaptabilidade permite que a organização dos botões dos acessórios não atrapalhe a jogabilidade, garantindo o conforto de cada gamer.

Espaço é essencial

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Uma “melhoria silenciosa” que a Apple fez no iPhone 15 Pro Max foi a melhoria no espaço interno, começando a entregar modelos com, no mínimo, 256 GB de armazenamento. Na prática, isso significa uma folga maior para guardar os jogos.

O fato de os jogos disponibilizados para o iPhone não rodarem na nuvem, assim como acontece no XCloud, faz com que a memória ROM seja altamente explorada. A versão de Resident Evil 4 Remake que recebemos, após o processo de instalação, ocupou quase 13 GB de espaço no celular.

Entretanto, somando mais ambientes exploráveis ao longo da história completa, esse número pode chegar a 64 GB. Então, caso você tenha o iPhone 15 Pro de 128 GB, fique atento ao espaço, ou garanta mais conforto transferindo as imagens para o armazenamento em nuvem (iCloud).

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Vale a pena jogar Resident Evil 4 Remake no iPhone 15 Pro?

Se você tem o iPhone 15 Pro ou 15 Pro Max, vale a pena jogar Resident Evil 4 Remake no seu celular. O jogo está rodando tranquilamente no aparelho, tem a vantagem de ser instalado, e isso permite que a experiência de jogo offline também aconteça. É realmente impressionante ver como um jogo do calibre de RE4, que foi desenvolvido pensando em consoles como PlayStation 5 e Xbox Series X/S consegue rodar sem grandes perdas no dispositivo da Apple. Estamos realmente falando do mesmo jogo e não de uma adaptação e, mesmo que seja possível notar alguns gargalos aqui e ali, a experiência geral é muito próxima daquela que os videogames tradicionais oferecem.

Algo que pode impactar negativamente é a opção de espaço interno do seu iPhone. Então, se você planeja ter este e outros títulos que serão disponibilizados para o celular da Apple, a melhor alternativa é comprar a versão com 256 GB de armazenamento.

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Mas, no geral, a única diferença real entre a opção jogada no celular e a compatível com os consoles é o tamanho da tela em que você está jogando. Por isso, o aproveitamento do jogo está mais relacionado à adaptação pessoal do que a qualquer mudança no mecanismo dele.

Resident Evil 4 Remake já está disponível para download na App Store. Caso você tenha o iPhone 15 ou 15 Pro Max, bastar clicar aqui para fazer o download.