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YouTube vai remover um incômodo formato de anúncio no desktop

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 07 de Março de 2023 às 10h53

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kaufdex/Pixabay
kaufdex/Pixabay
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O YouTube acabará com os chamados "anúncios de sobreposição" nos vídeos a partir de 6 de abril de 2023. Este tipo de propaganda, pensada para o desktop, salta na parte inferior dos vídeos e ocupam 20% da tela, geralmente como um banner ou um GIF.

Normalmente, os anúncios de sobreposição interrompem a exibição ou escurecem o vídeo para dar ênfase à propaganda em primeiro plano. A remoção foi confirmada justamente pelo feedback negativo dos usuários, que o consideram desagradável e invasivo demais, como relatado no Fórum de Ajuda do YouTube.

Embora este tipo de publicidade tenha sido banido dos dispositivos móveis há algum tempo, ainda permanece nos desktops. O motivo para isso é a tela maior e o clique do mouse, mais facilitadores da interação do que nas telas de celular.

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Além disso, o método era consideradado uma estratégia efetiva porque era obrigatoriamente vista — diferentemente dos reclames aplicados antes, durante ou depois dos vídeos, que podem ser saltados ou ignorados. O problema é o descontamento causado pelo formato ao deixar usuários irritados com a intromissão.

O que muda com o fim dos anúncios de sobreposição?

Com o fim dos anúncios de sobreposição, o YouTube deve focar em propagandas de melhor desempenho tanto para computadores quanto em celulares ou tablets. Ainda não está claro se outro modelo será colocado no lugar ou se os anunciantes deverão direcionar suas propagandas para estilos diferentes.

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Segundo a plataforma de vídeos, a remoção deste recurso terá um impacto limitado nos criadores. É provável que outros formatos sejam fortalecidos (e até encarecidos, financeiramente falando) para suprir a demanda da extinta sobreposição. Ao se considerar a que a principal fonte de tráfego atualmente é o celular, deixar um anúncio exclusivo do desktop não deve ter tanto impacto na monetização.

Até a data-limite ainda será possível ativar ou adicionar as sobreposições nas opções de monetização do YouTube Studio. Após essa data, os temidos pop-ups devem desaparecer do serviço para dar lugar a outros mais relevantes. Um exemplo é a marcação de produtos, que deve incentivar a venda direta a partir de links embutidos nos vídeos que levam para lojas virtuais.

Na mesma linha, também está prevista a venda de cursos diretamente pelo site de vídeos. Os youtubers poderão oferecer documentos, arquivos PDF, imagens e outras mídias relacionadas a conteúdos didáticos, seja de maneira gratuita como brinde ou somente para quem se dispuser a pagar.

Em setembro do ano passado, o serviço começou a testar a exibição de até 5 vídeos de propagandas não puláveis. Na época, houve muita reclamação e o YouTube disse que os "bumper ads" têm apenas seis segundos de duração, mas sem mencionar conteúdos mais longos.