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YouTube pode limitar qualidade de vídeos para não assinantes

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 23 de Fevereiro de 2023 às 10h43

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NordWood Themes/Unsplash
NordWood Themes/Unsplash
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O YouTube começou a testar uma modalidade "Premium" de upload de vídeos com taxa de bits aprimorada que poderia ser exclusiva de assinantes. Os pagantes supostamente poderiam subir vídeos com 1080p com uma bitrate mais elevada que a atual, o que deve fornecer melhor qualidade em conteúdos com muito movimento na tela.

Uma nova opção chamada "1080p Premium" começou a ser mostrada para alguns testadores. Esse recurso fica acima da opção padrão Full HD e possui uma explicação sobre uma "taxa de bits melhorada", embora não detalhe de quanto seria a otimização.

Segundo o Android Police, a mudança poderia indicar taxas de quadro mais alta do que o normal (30 fps). Mas o site diz que a premissa seria um pouco mais restritiva: reservar vídeos com 1080p em 60 ou 120 fps apenas para quem pague pelo YouTube Premium.

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YouTube vai reduzir qualidade dos vídeos para usuários gratuitos?

É claro que isso ainda não foi oficializado, mas o uso da nomenclatura "premium" dá a entender ser algo voltado para os assinantes. No ano passado, a plataforma fez um teste similar a este, porém com resolução 2160p e 60 fps. Neste caso, faria sentido liberar apenas para pagantes porque se trata de uma qualidade realmente melhor que o padrão e uma taxa de bits mais elevada.

Como o que se tem são apenas capturas de tela, será necessário aguardar algum posicionamento oficial do YouTube. Talvez isso fique apenas na fase de testes e nunca chegue efetivamente para o usuário, mas, se acontecer, a reação da comunidade deve ser bastante negativa.

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Há bastante crítica aos serviços de hospedagem e streaming de vídeos pela falta de suporte a alta resolução. Muitas câmeras de celulares modernos fazem vídeos em 4k, mas é quase impossível utilizar esse potencial no dia a dia, porque as mídias sociais e plataformas severas limitações quanto ao FPS e aos bitrates.

YouTube Premium em evolução

O YouTube Premium custa R$ 20,90 por mês e oferece vídeos sem anúncios, reprodução em segundo plano, download de vídeos para assistir offline e acesso ao YouTube Music Premium. Estima-se que o serviço tenha fechado 2022 com cerca de 80 milhões de assinantes, número bastante impressionante, principalmente se comparado aos concorrentes.

Mas o serviço precisa continuar a inovar se quiser atrair mais assinantes e manter os atuais. A plataforma só não pode cair na mesma armadilha que o Twitter de restringir recursos básicos aos pagantes, porque isso pode afastar o usuário comum.

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No final do ano passado, o YouTube também começou a testar filas de reprodução no aplicativo para Android e iOS. O recurso já existe na versão web do serviço e em alguns locais específicos, como no app para Chromecast e no YouTube Music, mas nunca havia desembarcado nos celulares.

Fonte: Android Police