Wi-Fi 7 promete atingir velocidades de até 30 gigabits por segundo
Por Alberto Rocha | 26 de Abril de 2020 às 16h00
Enquanto o Wi-Fi 6 (802.11 ax), até 40% mais veloz que o WiFi 5 (802.11 ac), segue seu ritmo de expansão, ainda com poucos roteadores e outros equipamentos compatíveis com a tecnologia, o mercado já se prepara para a próxima geração do protocolo de transmissão sem fio.
Apesar do novo Wi-Fi 6 atender muito bem as necessidades atuais do mercado e oferecer maior velocidade de transmissão, menor consumo de energia e suporte para mais dispositivos se conectarem simultaneamente, além do mais recente protocolo de segurança WP3, que dificulta bastante a vida dos hackers, há motivos que justificam o desenvolvimento do Wi-Fi 7.
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Wi-Fi 7 mira nas futuras redes de 6GHz
Entre os recursos que a estreia do Wi-Fi 7 deve proporcionar está a utilização da tecnologia CMU-MIMO, capaz de suportar até 16 canais de dados, o dobro da MU-MIMO, introduzida pelo WiFi 6.
Dessa forma, além de garantir uma transmissão estável para mais dispositivos conectados ao mesmo tempo, também terá suporte a faixa de frequência de 6 GHz, levando o Wi-Fi a uma nova era de alto desempenho, com streaming em maior qualidade, downloads em questão de segundos e transferência de arquivos na nuvem com maior velocidade e estabilidade no upload.
Contudo, há problemas de interferência a serem resolvidos nas bandas de frequência de 6 GHz até que o Wi-Fi 7 chegue ao mercado, como permitir que a mesma funcione em paralelo com os já conhecidos 2,4GHz (mais distância com menos velocidade) e 5 GHz (mais velocidade com menos distância).
Além disso, é esperado que o Wi-Fi 7 traga o novo método de modulação de sinal 4096-QAM, que promete atingir velocidades de até 30 gigabits por segundo (Gbps), três vezes mais que a taxa máxima de 9.6Gbps do Wi-Fi 6.
Ainda há muito tempo até lá, mas com o crescente número de dispositivos conectados em casa e nos ambientes de trabalho, pode ser que nos próximos 5 anos o Wi-Fi 6 esteja mais maduro e o Wi-Fi 7 em estágio de implementação.
Fonte: Gizchina