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6 dicas para melhorar o sinal de internet Wi-Fi em casa

Por| Editado por Jones Oliveira | 10 de Dezembro de 2023 às 14h00

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TP-Link
TP-Link

Com praticamente todos os serviços e produtos modernos trazendo componentes online em algum nível, ter uma boa conexão de internet é essencial. Com isso, o impulso inicial é quase sempre contratar planos mais rápidos, mas em muitos casos isso não resolve, simplesmente porque o problema está em uma rede Wi-Fi mal configurada ou dimensionada.

Pensando nisso, o Canaltech listou 6 dicas, algumas de configuração, algumas de investimento em equipamentos, para você melhorar o Wi-Fi da sua casa. Em casos específicos pode ser necessário refazer toda a instalação, mas o resultado ainda é mais eficiente que trocar de operadora ou aumentar a velocidade contratada.

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1. Verifique o cabo entre modem e roteador

Apesar de ser um problema menos comum, é possível que o manuseio excessivo ou acidentes danifiquem o cabo de rede entre o modem e roteador. Ao perceber lentidão na conexão Wi-Fi, faça testes da velocidade conectando o modem diretamente a um PC, utilizando aplicativos como o SpeedTest (OOKLA).

Caso a velocidade esteja abaixo de 80% da contratada, tente substituir o cabo por um mais novo e repita o teste para garantir que o problema não é com a operadora. Certifique-se de que o cabo é padrão CAT5e, pelo menos, uma vez que os padrões anteriores são limitados a velocidades de até 100 Mbps, inferior ao da maioria dos planos domésticos de internet da atualidade. O padrão utilizado fica impresso ao longo do cabo, sendo fácil identificar qual seu tipo.

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2. Utilize roteadores adequados e atualizados

Como roteadores são dispositivos que não costumam apresentar muitos problemas ao longo do tempo, é comum eles durarem muitos anos. Por essa razão, alguns modelos, mesmo em bom estado, podem ser bem obsoletos e incompatíveis com as conexões mais rápidas dos serviços de fibra.

Nas especificações do roteador — ou mesmo na caixa —, o modelo acompanha um código AC750, AC1200 e assim por diante, que descreve sua largura de banda. Na prática, essa é a velocidade máxima de transmissão em Mbps, somando todas as frequências de operação (2,4 GHz, 5 GHz, e 6GHz).

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A maioria dos modelos mais novos já utiliza padrão AC750 ou superior, oferecendo 300 Mbps e 450 Mbps nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz, suficientes para a maioria das redes domésticas. Contudo, prefira opções com a velocidade mínima um pouco superior à contratada para evitar gargalos e, de tempos em tempos, acesse as configurações do roteador para atualizar a firmware do aparelho, pois isto também pode prejudicar a conexão.

3. Minimize pontos de interferência

Pela facilidade do acesso, muitas operadoras instalam os modens, e consequentemente os roteadores, muito próximos do conduíte de entrada da fibra óptica. O sinal do Wi-Fi é uma onda eletromagnética e está sujeito a interferências de outros campos magnéticos.

Para reduzir essas interferências, é recomendável instalar o roteador longe de TVs, soundbars, rádios e outros aparelhos eletrônicos. Antes da instalação, procure separar um espaço afastado dessas fontes, dando preferência para locais mais altos, e insista para o técnico posicionar ao menos o roteador no local desejado.

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Também é interessante instalar o roteador em uma área mais central da casa, garantindo melhor cobertura em todos os ambientes, ou, se preferir, no cômodo onde a internet é mais utilizada, como escritório ou sala de TV.

Praticamente todos os roteadores já trazem na caixa parafusos e bucha de fixação para pendurá-los na parede ou painéis. Além de evitar a interferência de outros eletrônicos, a posição elevada ajuda a distribuir melhor o sinal das antenas.

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A posição das antenas do roteador também pode influenciar na qualidade do sinal. Evite deixá-las apontando para uma mesma posição, direcionando cada uma delas para os diferentes ambientes da casa.

4. Evite repetidores de sinal

O primeiro motivo para evitar repetidores de sinal está no próprio nome. Como a velocidade também é reduzida com a distância do ponto de origem, instalar esses dispositivos apenas irá ampliar a cobertura de uma rede com baixa velocidade.

Além disso, de maneira geral, repetidores não integram a rede principal, criando sub-redes separadas que replicam as mesmas configurações de frequência e canal do roteador. O resultado são várias redes fragmentadas, competindo entre si e com pontos de interferência e congestionamento do sinal original.

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Para espaços muito amplos, prefira sistemas de roteadores Mesh (em malha), pontos de acesso sem fio ou adaptadores de rede powerline.

Roteadores Mesh

Os sistemas de Wi-Fi Mesh são roteadores independentes que conseguem se integrar em uma mesma rede, funcionando como nódulos de acesso. É essencialmente o conceito esperado dos repetidores, mas executado com sistemas robustos de gerenciamento de conexões, protocolos de segurança e tecnologias para preservar a qualidade tanto do sinal, quanto da velocidade.

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Inicialmente, estes dispositivos eram adquiridos, obrigatoriamente, em kits fechados. No entanto, já existem modelos de roteadores simples que podem ser configurados para operar em Mesh, como a série Archer C6 da TP-Link. Ao utilizar modelos idênticos, é possível acrescentar outros roteadores C6 configurados em Mesh para expandir a rede, sem precisar comprar todos de uma só vez.

Pontos de Acesso Sem Fio

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Os Pontos de Acesso Sem Fio (WAP) são uma opção geralmente mais barata que sistemas Mesh, mas mais complexas de instalar. Isto porque elas dependem de comunicação direta via cabo de rede entre o roteador principal e cada ponto adicional.

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Como apenas a primeira porta Ethernet é de 1000 Mbps na maioria dos roteadores, é preciso hub (switch) de rede para distribuir a mesma velocidade a todos os pontos adicionais caso seja preciso mais de um. Por isso a solução do WAP é recomendada apenas para ambientes que exijam apenas um ponto extra.

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Adaptadores Powerline

Os Adaptadores Powerline são a solução mais barata e simples de configurar, mas ainda eficiente para substituir os repetidores de sinal. Eles são compostos por módulos em pares, um funcionando como ponto de entrada e o outro de saída.

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Basta plugar um módulo na tomada, conectá-lo ao roteador e ele será definido como ponto de entrada. Ao plugar o segundo módulo em outra tomada da casa, o par irá se comunicar pela própria rede elétrica, transmitindo o sinal de internet como se fosse um ponto de acesso sem a necessidade de cabos de rede adicionais.

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5. Configure a segurança de sua rede

O excesso de conexões em uma rede também pode prejudicar a velocidade de conexão, então evite deixar o Wi-Fi aberto. Configure protocolos de segurança WPA2 ou, se possível, WPA3 para evitar que pessoas indesejadas utilizem sua conexão.

Evite também liberar a conexão principal para pessoas ou aparelhos que não pertencem à família, deixando-as acessar apenas a rede de visitantes. Elas são mais fáceis de gerenciar e desativar, caso você desconfie que alguém está sobrecarregado sua conexão sem a sua autorização.

6. Canais menos congestionados

Por utilizarem as mesmas frequências, várias redes domésticas próximas podem interferir nos sinais umas das outras. Com aplicativos como o Wi-Fi Analyzer (Android), é possível identificar quais os canais de rede sem-fio menos congestionados na sua vizinhança, bastando abrir as configurações do roteador e definir aquele canal como o favorito para a sua rede.

Vale ressaltar que roteadores compatíveis com Wi-Fi 6/6E dispensam essa configuração, pois já fazem a seleção automática dos canais menos congestionados. Atualmente, este processo implica em breves quedas de conexão, mas isso deixará de ocorrer com a chegada do Wi-Fi 7.

Outra vantagem de roteadores Wi-Fi 6/6e e 7 é que eles contam com tecnologias que permitem a transmissão de dados para vários dispositivos ao mesmo tempo (MU-MIMO). Isso evita lags em streamings ou partidas quando a conexão é interrompida porque a Alexa estava acendendo as luzes da sacada. Esse é mais um motivo para adotar roteadores novos.

A maioria dessas dicas exige bem pouco conhecimento técnico para serem implementadas. Naturalmente, a velocidade e estabilidade também dependem do aparelho que está se conectando à rede Wi-Fi, então caso nada disso resolva, talvez o problema esteja no dispositivo específico, provavelmente incompatível com novas tecnologias.